sábado, 23 de agosto de 2008

Antes da decisão

Os jogos olímpicos de Pequim estão chegando ao fim - sem querer, acabou rimando. Muita coisa aconteceu desde que a superlativa cerimômia de abertura deixou a todos de boca aberta no último dia 08.

Para tristeza do meu amigo Maurício, a Jade Barbosa não conquistou medalha. O favorito Diego Hypólito Também não. Estou escrevendo esse pequeno texto minutos antes de a seleção brasileira masculina de voleibol entrar em quadra e buscar o ouro contra os Estados Unidos. Ontem, as meninas do vôlei conquistaram o ouro, também contra os EUA.

Estou com sono, e provavelmente não conseguirei assisitir à partida inteira. Mas vamos ver no que dá. Qualquer que seja o resultado da partida, farei um complemento (ou, dizendo da forma mais chique, um UPDATE) nesse post, pela manhã, quando já tiver dormido bastante e recuperado a vontade de escrever. Até lá.

Vamos nessa Brasil!

(dois minutos para começar o jogo)

UPDATE

Já é tarde de domingo, e acordei frustrado pro causa da derrota da seleção masculina de vôlei para os EUA. Fiquei assistindo até depois de 3h da madrugada... e o Brasil perdeu. Mas é assim mesmo. Assisiti pela Band por não ter mais estômago pra aguentar o Galvão Bueno.

Esse discurso já foi feito em outras edições dos jogos, mas nunca é demais repetir que um bom número de atletas olímpicos se constrói todo dia. O Brasil só dá atenção à algumas modalidades de quatro em quatro anos, dificultando tudo. Não adianta culpar os políticos, vamos deixar de mediocridade, isso é lugar-comum. Deixemos nós de ser preguiçosos também. Afinal, como jovem desse país, o que percebo é que a maioria da rapaziada prefere encher a cara quase todo dia, a ter disciplina e praticar algum esporte. Tudo bem que não há a menor estrutura para encorajar os futuros atletas, mas convenhamos, enquanto cidadãos podemos nos esforçar mais.

Enquanto isso, vamos depositando nossas esperanças e compartilhando nossas alegrias olímpicas com um Cielo aqui, uma Maurren Maggi acolá...




1 comentário:

Gerusa disse...

Eu também assisti o jogo pela band, e aguentei até o final apesar do sono (eu sinceramente não suporto mais o Galvão!). E não fiquei tão triste assim pela prata, pois me lembrei de todas as conquistas que a seleção de volei nos trouxe.Pra mim foi um bom jogo.
Quanto ao nosso desempenho, realmente a culpa é um pouco de cada um. Os incentivos só aparecem a eminência dos eventos, e não há uma cultura de valorização do esporte em nosso país. Se houvessem, por exemplo, programas de esportes desde a escola (um programa sério diga-se de passagem)quem sabe outros esportes além do futebol seriam mais valorizados.