terça-feira, 29 de julho de 2008

Pressa de atravessar

Tarde de uma quinta-feira. Sol de Teresina fazendo formigar a cabeça. O cheiro de xixi da avenida Maranhão me deixava sem ânimo nenhum pra acreditar que há algo de belo e agradável na vida - mas só até eu pensar na Ísis Valverde.

Após sair do SETUT (sigla para Sistema Energúmeno de Transporte Urbano Traiçoeiro) e comprar créditos pra ficar rodando por aí de ônibus, eu aguardava pacientemente a minha vez de atravessar para o outro lado da avenida e começar a gastar os referidos créditos, tomando um ônibus para o bucólico bairro São João. O sinal de pedestres continuava vermelho, e os carros, dirigidos por autênticos motoristas Teresinenses, passavam quase voando pela faixa. No entanto, algumas mulheres que também esperavam pra atravessar resolveram correr o risco e se mandavam correndo pro meio da avenida, a fim de vencê-la.

Todas atravessaram. Na espera, só restamos eu e um senhor de meia idade, que ao ver a cena das moçoilas ignorando o sinal vermelho pra pedestres e correndo na pista, mandou a seguinte constatação:

- É tanta mulher no mundo que elas nem mesmo têm mais medo de morrer (sorriso gaiato)! é muita mulher, rapaz!

Eu concordei com ele. O sinal ficou verde e atravessamos aos risos.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Sempre uma conversa amistosa

Todos gostamos de pessoas surpreendentes, e comigo não é diferente. Admiro gente inteligente e que sabe o que diz. Tenho admiração especial por pessoas que sabem atuar, cantar ou tocar algum instrumento. Isso porque são habilidades louváveis, de artista mesmo. Mas, antes de tudo, gosto de quem faz as pessoas rirem (isso não quer dizer "palhaço"). Ser engraçado, assim como atuar, cantar e tocar, não é fácil. Muitos me dizem que sou engraçado, um piadista nato. Minha mãe me disse que canto bem, mas elogio de mãe não vale. Paula me disse que canto mal, mas não ligo pra o que ela diz. Resumindo, eu não sou de se jogar fora, hehe.

Conheço uma moça chamada Kleidianne que é, acima de tudo, surpreendente. Não sei se ela sabe atuar, cantar e/ou tocar... mas é legal do mesmo jeito. - e ainda é engraçada. Sabe aquela pessoa com quem você gosta de conversar, porque a pessoa tem sempre algo legal a dizer, o que, em segundos, te tira da rotina com um papo surreal? pois é, Kleidianne faz parte desse grupo seleto. Aliás, se você não tem pessoas desse tipo em sua vida, gostaria de dizê-lo que você é um (a) completo (a) BANANA. Ela estudava comigo até há pouco tempo lá na UESPI, mas agora está em outro bloco. Azar o meu, e azar da nossa turma inteira. Dianne (olha a intimidade kkk), Manguita, Trufa de Tangerina (quem tem um apelido desses? GENIAL!)... ela sempre surpreende. Jeito quieto, olhos puxados, e um sarcasmo irresistível. Always a friendly conversation.

A propósito, ela tem um blog, o Manguita. Afinal, Dianne faz parte dos que preferem um blog à superficialidade dos flogs e fotologs da vida. Sempre que passo no Manguita, me surpreendo. Dianne já disse que sou inteligente, humilde e um sweet gentleman (ela também tem o poder de inflar o meu ego, hihi), mas na verdade ela é que é demais. Basta ver que, enquanto escrevo besteiras e palhaçadas no meu blog, ela enche os olhos dos visitantes do Manguitas com poesias e textos geniais (por exemplo, esse aqui). Não conheço muito outros amigos da Kleidianne (a não ser a galera da nossa turma de Comunicação - sendo ela mais apegada ao Ben Rholdan, Eudóxia e Gisele), mas tenho certeza de que ela é muito querida. Obrigado Bom Jesus (o filho de Deus), e obrigado Bom Jesus (a cidade piauiense na qual ela nasceu), pela existência da Dianne.

Ah, você que não é amigo(a) de ninguém como a Dianne: deixe de ser BANANA e pelo menos visite o blog Manguita!



quinta-feira, 17 de julho de 2008

Férias?

Pois é galera... eu não estou de férias. É por causa da greve que afetou o período letivo da UESPI, e também tem o meu estágio lá na ASCOM... enfim, tenho que me conscientizar, essa coisa de férias, pra mim, é passado.

Enquanto isso, vou ouvindo músicas dos Beatles, Jack Johnson, Lenny Kravitz e Red Hot Chili Peppers, além de estudar uma apostila de violão (nunca aprendi nada), ler um livro de Jornalismo Econômico (pra um seminário)... resumindo, nada de muito divertido.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Skydiving of love

A mocinha estava realizada. Nunca tinha namorado alguém, digamos, assim. O rapaz era um pára-quedista profissional. Também era instrutor de saltos. Na primeira vez que levou o namorado à sua casa, os pais ficaram com o pé atrás.

- Mas isso não é perigoso?
- Que nada, mãe - respondeu a garota.

O pai, sentado numa poltrona de tecido vermelho-escuro ao canto da sala, parou de ler o jornal e levantou-se quando ouviu a conversa sobre o trabalho do rapaz. Aproximou-se dele:

- Hum, um pára-quedista – admirou-se o pai.
- E instrutor – retrucou o jovem.
- Eu tive um amigo que foi pára-quedista do exército no Rio de Janeiro, lá pelos anos setenta. Fez oitocentos e tantos saltos. Hoje está aposentado.
- No dia dos namorados, vou dar um salto de presente pra sua filha. Vamos pular juntos!
- Como é que é? Minha filha! Você teria coragem?
- Claro, pai. O Gilberto é o melhor de todos os skydivers que conheço.
- Eskai o quê?
- Ah esquece, pai.

E assim passaram-se pouco menos de dois meses até o dia 12 de junho – uma tarde ensolarada, com ventos fracos e um céu de brigadeiro com um azul de tonalidade olhos-de-Ana-Paula-Arósio. Encontraram-se numa pistinha de pouso, feita de terra, afastada da cidade. Preparativos iniciais completos, tudo dito, re-dito e ter-dito, equipamentos de segurança ajustados (“não se preocupe, eles suportam até duzentos quilos”).

- Já vamos decolar! Alguém quer ir ao banheiro? – berrou um sujeito de macacão colorido perto do avião que seria usado no vôo.

Feitas as necessidades, o pequeno grupo acomodou-se no também pequeno avião que, sem demora, deixou o solo e partiu rumo ao azulão do firmamento. Lá pelas tantas, o piloto nivelou o avião e fez um sinal para o grupo. Era a hora da verdade.

- Vamos lá! – gritou o rapaz para a moça, atrapalhado pelo vento que sacudia a aeronave. Então saltaram. O avião ficava menos acima deles, e o ar batia cortante nos óculos protetores. Pareciam flutuar. Era assim, afinal, que os condores sentiam-se em seu vôo majestoso e solitário – pensou a garota.

Mas ao contrário dos condores, o casal estava caindo a duzentos quilômetros por hora. Após alguns segundos de queda livre, já era tempo de puxar a alça e abrir o pára-quedas, mas o rapaz retardava a ação e prolongava o mergulho – ele estava em êxtase. Afinal, aquele salto era especial, estava junto da namorada. O vento baita forte nas bochechas da moça, quando ela olhou para o rosto do namorado, que conservava os olhos fechados e um esboço de sorriso. Começou a preocupar-se. O chão crescia à frente, e ela nada podia fazer. Tentou chama-lo, tentou também puxar a alça do pára-quedas, mas não a alcançou.

E assim mergulharam velozmente até o solo, num momento final de amor e contemplação.


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TCHARAAAAM hehehehehe.







quinta-feira, 3 de julho de 2008

Só uma picadinha... (o retorno)

Lembram daquela foto de capa do jornal O DIA, sobre uma campanha de vacinação, que rendeu um post aqui no blog? sim isso mesmo, a da agulhada (relembre clicando aqui). Pois é... repetiram a dose, desta vez na edição de hoje (03/07/08), em uma matéria sobre a vacinação de caminhoneiros. Olhem só a cara do cidadão da foto:
foto: Elias Fontinele/O DIA

Méritos para o fotógrafo, que captou um momento tão decisivo.

Mas onde já se viu um caminhoneiro que tem medo de uma agulhinha?

terça-feira, 1 de julho de 2008

Foi-se!


Pra vocês verem como o êxodo no futebol brasileiro acontece cada vez mais cedo, e também no futebol de salão!


fonte: www.pilandia.blogspot.com