sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Eu, o Brasil e a tal da crise

Eu não aguento mais ouvir a seguinte pergunta nos telejornais brasileiros: “a crise econômica vai atingir o Brasil?”. É a mesma coisa que perguntar , diante de uma seringa prestes a perfurar a bunda enrijecida pelo medo da espetada: “essa injeção vai doer?”.

CLARO que vai afetar o Brasil, ora bolas! aliás, já está afetando. Fontes seguras, diretamente do pólo norte, me informaram que, em vez de um saco de presentes, o papai Noel vai trazer um saco cheio de jujubas neste natal. Em vez de perus, as codornas serão o prato da vez nas ceias. Só não pode mudar é o preço do panettone, senão vira bagunça.

É bom que se diga que a palavra “crise” tem sido tão pronunciada na TV que é a primeira vez que ela ultrapassa as palavras “assalto”, “assassinato”, “Brasília”, “Rousseff”, “Flamengo”, “escândalo, ”satiagraha”, “chacina, “tiros”, ”créu”, entre outras.

A situação é preocupante, mas eu estou tranqüilo. Sabem por quê? Porque apesar de todos os descalabros que os mercados financeiros vêm atravessando, o Joelmir Beting, que comenta economia no Jornal da Band, ainda não alterou o tom de voz.


terça-feira, 25 de novembro de 2008

Entrevistamos o produtor do quadro "proteste já" do CQC!

Como vocês sabem, sou um estudante de Jornalismo. Além disso sou metido a engraçadinho também. Admiro programas de humor, e adoro pessoas engraçadas de verdade. Com tudo isso, eu não poderia deixar de ser fã do CQC, da Bandeirantes, um programa que mistura humor, pitadas de Jornalismo, Mariana Kupfer, José Genoíno, Nizan Guanaes e as pérolas do Marco Luque.

Há alguns dias, recebi um convite do meu amigo Daniel, também fã do programa, pra fazer uma entrevista via e-mail para o Amálgama com Raphael Cerqueira, produtor do quadro "proteste já" comandado pelo ator e comediante Rafinha Bastos (Jornalista por formação) no CQC. Raphael falou sobre a experiência de trabalhar no "proteste", além da correria da vida de produtor. Ficou show de bola, estou muito feliz por ter participado da entrevista.

CONFIRAM A ENTREVISTA!


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O que seria um meme?

O Daniel respira literatura. Tanto é que enviou um meme (alguém poderia me explicar o que significa essa palavra? ) à Flávia, que respondeu às perguntinhas e de quebra disse que eu devia respondê-las também.

Se o Daniel respira literatura, eu respiro aviação. Ao criar este blog, eu jurei que nunca iria falar sobre aviação nele, nem em um post sequer. Mas aqui estou quebrando a promessa, pois pra responder às perguntas abaixo tive que enveredar pelo caminho da atividade mais fascinante já criada pelo homem, aquela que faz qualquer profissão "comum" parecer monotonia e mais monotonia (eu não estou falando de ser garoto de programa! me refiro a pilotar aviões).Bem, Vamos lá.

1. Livro/Autor(a) que marcou sua infância: Essa é uma pergunta meio difícil de responder, pois muita gente diz, pra me encher o saco, que eu ainda não saí da infância (só porque eu ainda solto bombinhas pra assustar as pessoas). Eu não lia livros quando criança, mas devorava histórias em quadrinhos. "Hulk" e "Homem-aranha", da Marvel Comics, eram as minhas revistas preferidas.

2. Livro/ Autor(a) que marcou sua adolescência: José de Alencar (sim, Iracema, coisa e tal...)

3. Autor(a) que mais admira: Luís Fernando Veríssimo. Eu queria ser engraçado como ele é.

4. Autor(a) contemporâneo: Meu antigo professor de Português no colégio Valmar, o Virgulino Barbalho (também conhecido como Pink Floyd, ou simplesmente Floyd). Ele é poeta e já publicou alguns livros. Em um desses ele fez uma poesia sobre a Benzetacil! Grande Floyd.

5. Leu e não gostou: Os poucos livros que li ultimamente gostei muito, não lembro de nenhum que não tenha gostado. Lembro de não ter me identificado muito com a linguagem do Machado de Assis em Memórias Postumas de Brás Cubas.

Lê e relê: Meus queridos, amados, imaculados e super-protegidos livros de aviação, especialmente os de regulamentos de tráfego aéreo (tanto o de vôo visual quanto o de vôo por instrumentos) e o de conhecimentos técnicos. Também tenho uns manuais de aeronaves originais, em inglês, que sempre leio como referência. Coisa de aficcionado mesmo.

7. Manias: Cheirar jornais, livros, revistas, folhetos, panfletos, outdoors (eu uso escadas), envelopes, manuais, listas telefônicas e apostilas (não me perguntem o porquê). Chegar no horário nos compromissos. Fazer piadas e trocadilhos o tempo todo. Ouvir música no Mp3 Player enquanto ando de ônibus, prejudicando minha audição gradativamente.

...

sábado, 22 de novembro de 2008

Mundo Malévolo

Pronto. Mudei de novo o visual do blog, dessa vez a pedido da Flávia e da Dianne. Caso vocês não tenham visto a campanha que elas fizeram pra que o "Dowglas Malévolo" saísse de cena, dêem uma olhada nisso aqui.

Elas pediam pra que o "Dowglas bonzinho" voltasse. Eu não sei de onde tiraram essa história de que eu sou bonzinho. Na realidade, uma das minhas características é ser gentil, mas sem ser idiota. Confesso que estou tentando ser mau. Explico: se eu for bonzinho, todos vão me passar a perna (aliás, como o mundo tá violento, vão me passar a perna, jogar no chão, chutar as costelas, dar um pontapé na boca e cuspir no meu rosto).

O que tá na moda é quebrar as regras, Ser um mala. No Brasil, pontualidade londrina não combina com pessoas "na moda". E eu sou pontual (herdei isso do meu pai). Tento chegar atrasado nos lugares mas não consigo. Aí acabo pegando a fama de certinho.

Outra coisa que me enche o saco é esse negócio de todo mundo me achar certinho só porque não bebo em demasia. Dizem que eu não bebo de jeito nenhum - isso é uma mentira. Bebo socialmente, mas o "socialmente", nos nossos tempos, é considerado nada. O bom é encher a cara e acordar na manhã seguinte, no meio da rua, com a guia da calçada servindo de travesseiro e um cachorro lambendo a sua boca.

Ou seja, só o meu olhar tenebroso saiu lá de cima do blog, mas eu continuo o mesmo.

O mundo é malévolo! adaptemo-nos!


sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Olha lá eu!

Só pra fins de registro mesmo - essa foto eu peguei lá do site do CEUT. Foi no primeiro dia da oficina de charge política (11 de novembro), na semana de comunicação - eu estou à esquerda, de camiseta verde (deitando o lápis no papel hehehe) e o Jota A de pé.

Sem dúvida foi uma experiência muito legal.

(créditos da foto: assessoria CEUT)


quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Printando

Mais um print, e do 180graus, só pra não perder o costume. Esse saiu na segunda-feira passada.


"E aí: você votaria nesses dois?"

Talvez. Se eu conseguir me recuperar do susto que levei ao ver as fotos...

...

(enrolando enquanto não tenho nada de bom pra escrever, ao mesmo tempo em que estou cheio de coisas pra fazer na Universidade e tenho que mudar o layout do blog mais uma vez, graças aos apelos da Flávia e da Dianne)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Obama, o garoto propaganda

Esse anúncio publicitário saiu em uma página inteira em um jornal de Teresina na semana passada (clique na imagem pra aumentá-la):





"sem juros, sem entrada, sem balões, sem bancos"


e sem noção também.

Pra vocês verem como andam as coisas... a crise imobiliária (e financeira) dos EUA está tão grande que o presidente eleito teve de fazer comercial de condomínio no Brasil hehehehehe!


OBS: O presidente Lula, O ministro da Fazenda Guido Mantega e o presidente do Banco Central Henrique Meirelles também protagonizaram essas propagandas na semana passada. Eu rachei de rir, é claro.


domingo, 16 de novembro de 2008

A "cena do crime" e o "10 voador"

Dizem que entre as coisas mais marcantes da vida estão as traquinagens que fazemos com os amigos na época da escola. Levei isso tão a sério que decidi continuar com esse hábito saudável na Universidade. Vejamos dois exemplos de atividades lúdicas que tiveram origem na minha mente perturbada:

- A aula de Sociologia estava para começar. O professor podia aparecer a qualquer instante. De repente, o meu amigo (também doido) Narcísio aparece com uma fita de isolamento, daquelas listradas nas cores preta e amarela, usadas pra impedir o acesso a algum local.

- Olha o que eu achei, Dowglas!

De imediato, uma idéia maquiavélica me veio à mente.

- Vamos criar a cena de um crime – falei eu, pegando a fita da mão do Narcísio. Tratei de pôr o plano em prática. Chamei o Nerenílson (outro amigo, também doido) e mandei ele deitar no chão, num canto do fundo da sala de aula. Com um pedaço de gesso, contornamos o corpo dele no chão, de modo a parecer que ali havia acontecido um assassinato e a perícia tivesse feito a marcação do corpo. Para dar um toque de horror, desenhei o contorno da cabeça separada do corpo.

Com algumas cadeiras, fizemos um círculo ao redor da “cena do crime” e passamos a fita de isolamento ao redor. Daí corremos pra porta da sala e, com a cara de assustados, Avisamos ao professor do “ocorrido”.

- Professor, acabou de acontecer uma tragédia na nossa sala! Houve um assassinato! Olha lá a cena do crime!

O professor ficou tão aterrorizado que cancelou a aula.

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Outra presepada que fiz atingiu diretamente o Daniel, ex-colega de classe. Ele é cerca de 37 vezes mais inteligente do que eu, mas tem 47 vezes mais preguiça. Lê 17 livros por dia e posta em 34 blogs ao mesmo tempo. Dada essa conjuntura, não é difícil imaginar que Daniel, apesar de ser um cara culto, quase nunca tirava 10.

Em uma das poucas ocasiões em que isso ocorreu, peguei a prova do Daniel (com um 10 todo pomposo escrito no canto superior direito) logo após a professora tê-la entregue, fiz um aviãozinho de papel e fui arremessá-lo do lado de fora da sala. Uma traiçoeira rajada de vento colheu o pequeno objeto voador, que foi parar no teto da sala, à mercê das intempéries. Nunca mais Daniel viu o seu 10.

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Coisas de um universitário que dá valor às coisas boas da vida.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

CQC, charges...

Mais perseguido do que o Daniel Dantas. Mais assediado do que ganhador de loteria. Assim foi a visita do Rafael Cortez, do CQC, à semana de comunicação da faculdade CEUT, aqui pertinho de casa. O debate sobre os "desafios do jornalismo no universo jovem" acabou virando um festival de tietagem, no qual mulheres sedentas gritavam coisas desconexas, esmbasbacadas pelo "magnetismo" do repórter da trupe de Marcelo Tas. Ensandecidas, elas esqueceram o jornalismo, o universo jovem e o caralho a quatro e disparavam ao microfone todo tipo de cantada/flerte/paquera direcionadas a um Cortez assustado com tanto "carinho". Percebi a natureza da situação logo no início do evento, quando uma das organizadoras esclareceu algumas regras da palestra diante do público que lotava o ginásio de esportes:

"é proibido subir no palco, e também é proibido sentar no chão à frente do palco"

Logo pensei: "ihhh... isso vai ser rox". E as doidices continuaram.

Brincadeiras à parte, a galera fez bastante perguntas ao Cortez, o que acabou possibilitando um bate-papo interessante. Foram debatidos vários aspectos do jornalismo (principalmente no âmbito do formato do CQC, programa do qual sou fã), foi bem legal.

Mas mais legal ainda foi a oficina de charge política, ministrada pelo grande Jota A. (chargista papa-prêmios e gente fina), na qual pude presenciar a essência da técnica do Jota e praticar junto com ele, e com uma galera que também participou da oficina. Eu estava muito ansioso pra participar e posso dizer que foi muito válido (O Jota até elogiou uma charge minha... achou-a engraçada e riu hehehehe). A participação na oficina de charges me encorajou a tomar a decisão de participar do I Salão de Humor Medplan, nas categorias charge e cartum. O salão será realizado em janeiro de 2009 aqui em Teresina - não tenho a pretensão de ganhar prêmios (se acontecer, tudo bem hehehe), mas só em participar me sinto muito, mas muito feliz.

Visitem o blog do Jota A!

Ah, prometo (de novo) mostrar algumas charges minhas aqui (assim que o scanner voltar ao normal).


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Nice week

Pessoal, essa semana promete.

Nesta terça-feira estarei na faculdade CEUT participando da semana de Comunicação. O evento vai trazer um bate papo com o Rafael Cortez, do CQC, sobre os desafios do Jornalismo no mundo jovem (mas se houver a oportunidade vou perguntar pra ele o que de fato o fez apaixonar-se pela dona Sílvia, mulher do Paulo Maluf hehehehe).

Também na semana de Comunicação participarei de uma oficina de charges com o grande Jota A, de quem sou fã (já ganhei até livro autografado)... vou rabiscar com o mestre!

Ah, também achei nesses dias umas pérolas no jornalismo, devidamente registradas e que, em breve, vou debulhar aqui pra vocês, daquele jeito, bem ao estilo malévolo.

Aguardem novidades.

Como dizia o Capitão planeta, o problem... ops, o poder é de vocês.


sábado, 8 de novembro de 2008

Depois do filme de luta... LUTA!

09 de novembro é o aniversário do Raul. Sim, ele mesmo, o meu irmão menor/maior (eu explico: ele é o menor por ser mais novo que eu, e é o maior por ser mais alto). Amanhã é o dia do cara que mais reclama no mundo só pelo fato de ser o irmão do meio.

Minha mãe costuma dizer que, quando o Raul nasceu, eu puxei o bracinho dele do berço no hospital e falei “vamos logo pra casa!”. Mal sabia eu que aquela inocente criança iria me atazanar por anos a fio. Mas fui descobrindo os pontos fracos dele, e com o tempo passei a atazaná-lo mais do que ele me enchia a paciência.

Na infância, meu irmão Raul tinha uns hábitos tosquíssimos, tais como me obrigar a assistir filmes de luta na sessão da tarde pra, logo depois do filme, me obrigar a brincar de luta na garagem de casa. Inspirados pelos embates dos filmes, às vezes íamos longe demais, como na vez em que Raul me deu um chute no rosto que fez meu nariz sangrar. O chão da garagem ficou todo sujo de sangue e lá fomos nós limpar tudo, na iminência da mamãe chegar (estava fazendo compras). Mas depois teve revanche (apanhei de novo).

Raulzão está, atualmente, em Brasília, com o pé (tamanho 43) bem distante do meu nariz, cursando Ciências Biológicas na UnB. Um curso que exige dedicação, apego e paixão pelo que se faz, além de muito estômago por causa do formol, dos animais mortos, etc. (se bem que o jornalismo – minha área de estudo - também dá ânsias de vômito, especialmente o praticado em alguns veículos aqui de Teresina). Quando eu passei no vestibular, fiquei tão emocionado quanto uma porta. Já quando meu irmão passou, fiquei alegre pra caramba. Afinal isso significou a premiação de uma rotina árdua de estudos (afinal, trata-se da UnB), e o Raul provou pra muita gente do que ele é capaz. Não que eu não tenha estudado, ehehe.

Feliz aniversário, Raul. Continue nos orgulhando, apesar de ser um antipático que se considera brasiliense desde criancinha. Um grande abraço do seu irmão.

(ah, andei vendo uns vídeos de tai-chi-chuan. No final do ano quem vai apanhar é VOCÊ)


quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Ao vencedor, as batatas (com hamburguer e coca-cola gigante, por favor)

Como todo mundo já previa, Barack Obama ganhou as eleições nos Estados Unidos. Sinceramente, eu torço para que ele seja um bom presidente, afinal o que acontece nos EUA sempre repercute no mundo todo (azar o nosso). Durante a longa campanha, Obama prometeu muita coisa, mas como não dá pra agradar a todo mundo, sempre faltam algumas propostas. Abaixo, segue uma lista das coisas que ele deveria ter prometido para o bem da raça humana:

- Dar um jeito de acabar com a obesidade dos norte-americanos. Recentemente asssiti ao filme "Super-size me", no qual um cara passa um mês comendo única e exclusivamente lanches do McDonalds e acaba detonando sua saúde - sem falar nos 10 quilos a mais. O povo nos EUA adora esbaldar-se em hambúrgueres super-maxi-mega-ultra-high-power calóricos, acompanhados de porções gigantes de batata frita e "copinhos" de dois litros de refigerante (sim, dois litros). Como eles influenciam o mundo, todos acabam achando legal ir se empanturrar de hambúrgueres.

- Criar um novo sistema de votações (alguns americanos reclamaram que, no momento do voto, a "urna eletrônica" de lá só servia para jogar Tetris).

- Obrigar as americanas a usar o biquíni brasileiro;

- Publicar nos 50 estados uma cartilha de 137 páginas, com as seguintes frases escritas em todas elas: "A capital do Brasil não é Buenos Aires", "Não, a Amazônia não é território americano", "Canadenses são legais", "Argentinos não são legais", etc, etc...

- Liberar a língua do P como segundo idioma oficial do país;

- Obrigar os americanos a admitir, de uma vez por todas (mediante proibição do consumo de hambúrguer) que foi Santos-Dumont que inventou o avião, e não os irmãos Wright;



Enfim, é como diz o Sr. Obama: Yes, we can.



segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Suspense na terra do Tio Sam

Amanhã os Estados Unidos da América vão às urnas pra escolher o Obam... ops, digo, o próximo presidente, em um processo eleitoral tão complicado quanto explicar batom na cueca. Quem será o eleito? Barack Obama ou John McCain? Em termos claros, eu diria que o democrata Obama já está com o dedo na rolha da garrafa de champanhe (e os repórteres da Globo também), enquanto McCain continua posudo mesmo com a derrota fungando no cangote. Afinal ele foi combatente de guerra, não pode perder a postura com qualquer coisa.

O que os candidatos têm que saber é que, pra ser presidente de uma nação poderosa como os EUA, é preciso ter jogo de cintura, como demonstrou, há algum tempo, o atual presidente George Diabo Bush, em um dos melhores momentos dos seus dois mandatos:



"e na percussão... Mano Bush (êêêêêêê) !!!"


sábado, 1 de novembro de 2008

Eu, um ex-futuro desenhista

Quem me conhece há muito tempo sabe que um dos meus passatempos preferidos era desenhar. Muita gente dizia que meu futuro era me tornar um desenhista profissional (e eu não estou incluindo minha mãe entre essas pessoas). Na infância e pré-adolescência, desenhar me ocupava quase todo o tempo livre. Era a maneira como eu me distraía antes de me fissurar por videogames, skates de dedo, bombas de efeito moral, sprays de pimenta, pistolas de água, bumerangues e macarrões de preparo instantâneo.

Muitos amigos me abordam atualmente e perguntam: "cara, tu não desenha mais?". Na escola minha arma principal era fazer caricaturas dos colegas que me atazanavam, quase sempre em situações constrangedoras. Certa vez eu e um amigo (que também gostava de desenhar) nos metemos em uma encrenca depois que zeladoras do colégio passaram a ver desenhos de lindas mulheres sem roupa nas cadeiras da sala de aula após a saída dos alunos.

Eu também me atrevia a desenhar histórias em quadrinhos - fui altamente influenciado pelo traço dos artistas da Marvel Comics, da qual fui assinante de gibis em 1996. Meu personagem favorito era o Homem-aranha, mas não cheguei a desenhar uma história dele. O personagem "Predador" (da Dark Horse Comics) me chamou muito a atenção (assisti ao primeiro filme dele - Predator, de 1987, na tela quente, há uns 11 anos. Caguei na calça de medo, mas me amarrei no personagem) e, a pedido de um grande amigo fã do Wolverine, desenhei a história "Wolverine versus Predador", em 1997. Claro que ficou muito tosca, afinal eu era só um moleque de 12 anos.

Agora pretendo voltar a desenhar. Dia desses fiz a caricatura de um candidato a vereador de Codó-MA, pra ser usada em um panfleto. Ficou show de bola, pena que ele não chegou a ser eleito. Agora tento arranjar coragem pra desenhar uma história em quadrinhos (apesar da porrada de coisas que tenho pra fazer na Universidade) e, adivinhem quem será a estrela principal: sim, o meu amigo alienígena sanguinário e impiedoso, o Predador (ele é foda!) Também postarei charges minhas aqui no blog (com piadas politicamente condenáveis) assim que o scanner for consertado.