Dizem que entre as coisas mais marcantes da vida estão as traquinagens que fazemos com os amigos na época da escola. Levei isso tão a sério que decidi continuar com esse hábito saudável na Universidade. Vejamos dois exemplos de atividades lúdicas que tiveram origem na minha mente perturbada:
- A aula de Sociologia estava para começar. O professor podia aparecer a qualquer instante. De repente, o meu amigo (também doido) Narcísio aparece com uma fita de isolamento, daquelas listradas nas cores preta e amarela, usadas pra impedir o acesso a algum local.
- Olha o que eu achei, Dowglas!
De imediato, uma idéia maquiavélica me veio à mente.
- Vamos criar a cena de um crime – falei eu, pegando a fita da mão do Narcísio. Tratei de pôr o plano em prática. Chamei o Nerenílson (outro amigo, também doido) e mandei ele deitar no chão, num canto do fundo da sala de aula. Com um pedaço de gesso, contornamos o corpo dele no chão, de modo a parecer que ali havia acontecido um assassinato e a perícia tivesse feito a marcação do corpo. Para dar um toque de horror, desenhei o contorno da cabeça separada do corpo.
Com algumas cadeiras, fizemos um círculo ao redor da “cena do crime” e passamos a fita de isolamento ao redor. Daí corremos pra porta da sala e, com a cara de assustados, Avisamos ao professor do “ocorrido”.
- Professor, acabou de acontecer uma tragédia na nossa sala! Houve um assassinato! Olha lá a cena do crime!
O professor ficou tão aterrorizado que cancelou a aula.
- A aula de Sociologia estava para começar. O professor podia aparecer a qualquer instante. De repente, o meu amigo (também doido) Narcísio aparece com uma fita de isolamento, daquelas listradas nas cores preta e amarela, usadas pra impedir o acesso a algum local.
- Olha o que eu achei, Dowglas!
De imediato, uma idéia maquiavélica me veio à mente.
- Vamos criar a cena de um crime – falei eu, pegando a fita da mão do Narcísio. Tratei de pôr o plano em prática. Chamei o Nerenílson (outro amigo, também doido) e mandei ele deitar no chão, num canto do fundo da sala de aula. Com um pedaço de gesso, contornamos o corpo dele no chão, de modo a parecer que ali havia acontecido um assassinato e a perícia tivesse feito a marcação do corpo. Para dar um toque de horror, desenhei o contorno da cabeça separada do corpo.
Com algumas cadeiras, fizemos um círculo ao redor da “cena do crime” e passamos a fita de isolamento ao redor. Daí corremos pra porta da sala e, com a cara de assustados, Avisamos ao professor do “ocorrido”.
- Professor, acabou de acontecer uma tragédia na nossa sala! Houve um assassinato! Olha lá a cena do crime!
O professor ficou tão aterrorizado que cancelou a aula.
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Outra presepada que fiz atingiu diretamente o Daniel, ex-colega de classe. Ele é cerca de 37 vezes mais inteligente do que eu, mas tem 47 vezes mais preguiça. Lê 17 livros por dia e posta em 34 blogs ao mesmo tempo. Dada essa conjuntura, não é difícil imaginar que Daniel, apesar de ser um cara culto, quase nunca tirava 10.
Em uma das poucas ocasiões em que isso ocorreu, peguei a prova do Daniel (com um 10 todo pomposo escrito no canto superior direito) logo após a professora tê-la entregue, fiz um aviãozinho de papel e fui arremessá-lo do lado de fora da sala. Uma traiçoeira rajada de vento colheu o pequeno objeto voador, que foi parar no teto da sala, à mercê das intempéries. Nunca mais Daniel viu o seu 10.
Em uma das poucas ocasiões em que isso ocorreu, peguei a prova do Daniel (com um 10 todo pomposo escrito no canto superior direito) logo após a professora tê-la entregue, fiz um aviãozinho de papel e fui arremessá-lo do lado de fora da sala. Uma traiçoeira rajada de vento colheu o pequeno objeto voador, que foi parar no teto da sala, à mercê das intempéries. Nunca mais Daniel viu o seu 10.
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Coisas de um universitário que dá valor às coisas boas da vida.
2 comentários:
E olha que tu nem é chegado a um porre... Ainda bem!
minhas presepadas em sala sempre estão ligadas a alguma tirada sarcastica. A mais famosa até hoje:
Estava eu em uma aula sacal de Filosofia da Educação, no canto da sala lendo um livro. A professora percebendo que eu não estava prestando atenção me fez uma pergunta sobre o assunto.Como eu tinha lido TODO O TEXTO consegui responder. Então ela se vira pra outro aluno (que também estava lendo um livro e não prestando atenção)e pergunta - E você fulano o que acha sobre tal assunto - E fulano responde - Faço minhas as palavras de Gerusa.
A professora ficou indignada, virou pra mim e disse - Você aceita isso?
-Ah professora, se ele quer me usar como referencial teorico, eu não posso fazer nada!
No mesmo istante ela mandou eu cair fora.
fora isso tudo normal: Ocupações de reitoria, pular em cima de segurança armado, bagunçar a plenaria do Conselho universitário, rir na cara do assessor direto do Reitor e na do proprio, enfim... Coisas Triviais.
Nossa, eu nem piso na Universidade... como é que vou contar minhas aventuras nela?
heauheaueha
Mas lembro que tb tinha minhas tiradas no Ensino Médio.
Uma vez o professor de Literatura conferindo quem tinha resolvido os exercícios de casa e o meu tava em branco. Ele perguntou: pq vc não fez a tarefa, Kleidianne?
- Pq eu sou irresponsável professor!
A turma inteira me aplaudiu pela sinceridade. ^^
Outra vez foi o professor de Química chamando atenção da turma por causa da bagunça.
- Agora eu só quero ouvir silêncio!
Eu, bem alto: - Silêncio!
Como eu sempre fui a mais comportada da aula dele ele passou meia hora olhando pra mim e sorrindo. Depois de sair do estado de choque só conseguiu falar: - Até tu, Brutus?
rsrsrs
No mais, eu sou uma aluna praticamente invisível!
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