terça-feira, 30 de dezembro de 2008

2009 sem maluquices

Quando fui cortar o cabelo ontem, o barbeiro, conversando comigo, disse a seguinte frase:

- Pois é, rapaz. Tá chegando a passagem do ano. É nessa época que todo mundo diz “esse ano foi ruim, mas nesse ano novo... agora vai!”. Mas passam-se alguns dias de janeiro e todo mundo percebe que vai ser a mesma coisa...

Ele tem toda razão. Eu, por exemplo, tenho mentalizado as seguintes convicções pessoais: “2008 não foi lá essas coisas, mas em 2009 eu vou arrebentar. Nesse ano novo que está chegando, tudo vai ser tão fácil quanto pegar dinheiro em calçada alta. As pessoas serão mais legais e aquela gata da repartição vizinha vai me chamar pra ouvir uma musiquinha na casa dela. Não vou mais fazer maluquices como rolar em ladeiras de grama, brincar com escorpiões, enfiar a língua em tomadas, provocar a ira da Paula, tentar fazer o pulinho do Raul Gil em cima de um skate ou comentar sobre o calor de Teresina. E tenho dito

Lá no fundo eu sei que minha vida não vai mudar porra nenhuma 2009 vai ser um ano como todos os outros – o Bin Laden não será encontrado, a novela dos mutantes vai continuar embrulhando o estômago do Brasil, a crise econômica vai permanecer sendo a desculpa do aumento de preços até em bordéis, a Paola de Oliveira vai ficar ainda mais linda e, se vacilarem, o meu São Paulo vai ser campeão de novo. E tenho dito.

Feliz 2009.



sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Votem no Amálgama!

Olá galera. Espero que tenham curtido bem o Natal. Quanto a mim, deixei uma meia pendurada aqui em casa pro Papai Noel colocar o meu presente, e quando fui conferir de manhã, tinha uma aranha caranguejeira dentro dela. Fora isso, o natal foi divertido.

Nesse post, gostaria de pedir um favor a vocês: é que o Amálgama (blog do qual o meu amigo Daniel é editor, e no qual colaboro de vez em quando) está concorrendo a melhor blog do ano na categoria artes e cultura, no Best Blogs Brazil 2008. Pra votar, cliquem aqui. Requer um rápido cadastro, mas vale a pena.

Valeu!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

X-mas

Feliz Natal a toda a minha multidão ensandecida de leitores!



(som de grilos)


...Então tá.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Felízio Natálico

É natal, tempo de paz, alegria, esperança e... DINGO BÉU????

("traduzindo": Jingle Bells)

Tá certo que no natal temos que ser tolerantes uns com os outros, mas isso aí é demais pra mim. Só de ler já doeu o meu pâncreas. Sinceramente isso é de matar.

Desde que a Dercy morreu, eu não duvido de mais nada nesse mundo.


(PS: a intenção era fotografar o "slogan", já que estive na loja e vi "Dingo béu" pra tudo quanto era lado. Mas como estou sem câmera, tive que dar print de um banner mesmo)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Universally Speaking

Estou meio sem tempo pra escrever - e precisando de uma câmera digital (o que eu tenho perdido de pauta pro blog só por não ter uma câmera... não é brincadeira), enquanto isso dêem uma olhada no vídeo abaixo e descubram o porquê de os Red Hot Chili Peppers serem minha banda favorita.

UPDATE: O vídeo não está mais disponível no Youtube por questões contratuais entre a Warner (gravadora dos Peppers) e a Google (detentora do Youtube).



hehe.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Zé e o sonho

José Carlos levanta cedo todos os dias, lá pelas cinco e meia. Senta na cama e dá uma rápida olhada pra janela. depois, levanta-se e vai decididamente ao banheiro, pra fazer a barba. Dá um tapa no espelho pra abri-lo (uma das dobradiças já se quebrou há tempos) e pega o barbeador. De maneira grosseira, passa a lâmina primeiro nas costeletas e bochechas, depois no bigode, queixo e pescoço (essa é a ordem correta).

Joga água no rosto para tirar o creme de barbear, e nota que se cortou. Isso o deixa com raiva, e ele chuta o vaso sanitário, machucando o tornozelo direito.

- Merda!

Passa uma toalha antiga no rosto, e antes de seguir para o quarto, dá uma olhada na bagunça da casa (que mais parece uma masmorra medieval), com lixo e latas de cerveja em todos os cantos. Diante do panorama, dá uma cusparada pela janela, que atinge em cheio a janela do vizinho. Come uma gororoba (que faz o papel de café da manhã), veste um traje de operário rasgado, calça um par de botas e segue para mais um dia de trabalho, durante o qual vai lidar com uma britadeira mais nervosa do que uma mulher com TPM.

Mais gororoba no almoço fornecido pela firma no canteiro de obras. Mas Zé Carlos (como é conhecido pelos colegas) está acostumado. Ao comer, ele dispensa os talheres ("isso é coisa de fresco, eu sou é macho!") e pega a comida com a mão. Em poucos instantes, a carne de galinha desaparece da quentinha. Um pedaço de carne cai no chão, e fica todo sujo de terra e cimento. Mas logo Zé Carlos o captura e joga na boca com a voracidade de um hipopótamo africano. Na medida em que Zé mastigava, todos ouviam a terra que estava na carne estalar entre os dentes dele.

Com um sonoro arroto (que impregna o ar do cheiro putrefato da comida), Zé comunica primitivamente aos demais que terminou de almoçar. Começa a contar, fazendo suspense e com uma alegria infantil, que aquele fim de semana prometia ser o mais feliz da vida dele.

- Vai ser de lascar. Tô dizendo, vai ser de arrebentar a boca do balão - falou Zé para os amigos, dado um solavanco em um colega de menor estatura. Os amigos logo ficaram curiosos pra saber o que tanto ele esperava, o que o deixava tão ansioso.

- Olha Zé, fale logo, senão todo mundo aqui vai morrer de curiosidade, e nós ainda temos um monte de serviço ali nos esperando - afirmou o Sinval, o mais "chegado" do Zé.

- Economizei o ano inteiro... esperei muito tempo, agora finalmente vou realizar o maior sonho da minha vida. Estarei lá, no Maracanã, gritando muito, vibrando, vai ser bom demais! gritou o Zé, com uma expressão facial tão esquisita que chegava a assustar.

- Vamos, homem! fale logo ou eu meto essa pá na tua cara, e depois ligo a britadeira bem nas tuas partes baixas! que diacho é isso que tu tanto espera?

Zé Carlos pegou Sinval pelos ombros, sacudiu-o de maneira violenta, olhou-o nos olhos e disse:

- Eu vou pro show da Madonna.



quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Trocadilho detected

Essa eu vi em Piracuruca-PI:


Quero dar um abraço em quem criou esse slogan.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

De volta

A viagem pra Viçosa foi SHOW DE BOLA. Soda pra baralho! o saldo da aventura? um Mp3 player quebrado, hematomas nas costas, tênis imundos, precipícios, vários licores provados, gente legal, piadas ruins, piadas péssimas...

Vocês não vão acreditar na maneira como meu Mp3 player se quebrou. Aguardem que tá tudo filmado hehehe.

Depois falo mais da viagem, e olha que tem muito o que falar - tô meio ocupado agora... Por enquanto, visitem o www.culturanaserra2008.blogspot.com pra ver o que rolou no passeio.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Subindo a serra

Amanhã viajarei, junto com o pessoal da minha turma lá na UESPI, pra cidade de Viçosa do Ceará, que fica no Ceará (Dã). Vamos fazer uma cobertura jornalística sobre um encontro cultural que acontecerá na cidade, chamado "Cultura na Serra" (que, aliás, foi a minha sugestão de nome hehe). Vou dar uma chance pra mim mesmo, e tentar me divertir. Já avisei a todos os meus colegas dos riscos de se fazer uma viagem de quase cinco horas com a minha presença dentro do ônibus - o que representa uma avalanche de piadas, trocadilhos e abobrinhas. Também vou postar aqui o que acontecer na viagem, assim que chegarmos (voltaremos a Teresina na segunda-feira, dia 08).

a propósito, o blog do encontro é www.culturanaserra2008.blogspot.com

até!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A vida imita o jogo

Essa eu vi no G1, ontem:


Pois é. Levaram o counter strike muito a sério...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Cansado

Mal posso esperar pro natal chegar logo. Tenho uma porrada de coisas pra fazer e o recesso de fim de ano virá me salvar a vida... estou exausto, acabei de chegar da UESPI (tava de plantão na realização do Vestibular) e uma montanha de trabalhos me espera. Logo volto a escrever algo que preste.

Vou ali tirar um cochilo.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Eu, o Brasil e a tal da crise

Eu não aguento mais ouvir a seguinte pergunta nos telejornais brasileiros: “a crise econômica vai atingir o Brasil?”. É a mesma coisa que perguntar , diante de uma seringa prestes a perfurar a bunda enrijecida pelo medo da espetada: “essa injeção vai doer?”.

CLARO que vai afetar o Brasil, ora bolas! aliás, já está afetando. Fontes seguras, diretamente do pólo norte, me informaram que, em vez de um saco de presentes, o papai Noel vai trazer um saco cheio de jujubas neste natal. Em vez de perus, as codornas serão o prato da vez nas ceias. Só não pode mudar é o preço do panettone, senão vira bagunça.

É bom que se diga que a palavra “crise” tem sido tão pronunciada na TV que é a primeira vez que ela ultrapassa as palavras “assalto”, “assassinato”, “Brasília”, “Rousseff”, “Flamengo”, “escândalo, ”satiagraha”, “chacina, “tiros”, ”créu”, entre outras.

A situação é preocupante, mas eu estou tranqüilo. Sabem por quê? Porque apesar de todos os descalabros que os mercados financeiros vêm atravessando, o Joelmir Beting, que comenta economia no Jornal da Band, ainda não alterou o tom de voz.


terça-feira, 25 de novembro de 2008

Entrevistamos o produtor do quadro "proteste já" do CQC!

Como vocês sabem, sou um estudante de Jornalismo. Além disso sou metido a engraçadinho também. Admiro programas de humor, e adoro pessoas engraçadas de verdade. Com tudo isso, eu não poderia deixar de ser fã do CQC, da Bandeirantes, um programa que mistura humor, pitadas de Jornalismo, Mariana Kupfer, José Genoíno, Nizan Guanaes e as pérolas do Marco Luque.

Há alguns dias, recebi um convite do meu amigo Daniel, também fã do programa, pra fazer uma entrevista via e-mail para o Amálgama com Raphael Cerqueira, produtor do quadro "proteste já" comandado pelo ator e comediante Rafinha Bastos (Jornalista por formação) no CQC. Raphael falou sobre a experiência de trabalhar no "proteste", além da correria da vida de produtor. Ficou show de bola, estou muito feliz por ter participado da entrevista.

CONFIRAM A ENTREVISTA!


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O que seria um meme?

O Daniel respira literatura. Tanto é que enviou um meme (alguém poderia me explicar o que significa essa palavra? ) à Flávia, que respondeu às perguntinhas e de quebra disse que eu devia respondê-las também.

Se o Daniel respira literatura, eu respiro aviação. Ao criar este blog, eu jurei que nunca iria falar sobre aviação nele, nem em um post sequer. Mas aqui estou quebrando a promessa, pois pra responder às perguntas abaixo tive que enveredar pelo caminho da atividade mais fascinante já criada pelo homem, aquela que faz qualquer profissão "comum" parecer monotonia e mais monotonia (eu não estou falando de ser garoto de programa! me refiro a pilotar aviões).Bem, Vamos lá.

1. Livro/Autor(a) que marcou sua infância: Essa é uma pergunta meio difícil de responder, pois muita gente diz, pra me encher o saco, que eu ainda não saí da infância (só porque eu ainda solto bombinhas pra assustar as pessoas). Eu não lia livros quando criança, mas devorava histórias em quadrinhos. "Hulk" e "Homem-aranha", da Marvel Comics, eram as minhas revistas preferidas.

2. Livro/ Autor(a) que marcou sua adolescência: José de Alencar (sim, Iracema, coisa e tal...)

3. Autor(a) que mais admira: Luís Fernando Veríssimo. Eu queria ser engraçado como ele é.

4. Autor(a) contemporâneo: Meu antigo professor de Português no colégio Valmar, o Virgulino Barbalho (também conhecido como Pink Floyd, ou simplesmente Floyd). Ele é poeta e já publicou alguns livros. Em um desses ele fez uma poesia sobre a Benzetacil! Grande Floyd.

5. Leu e não gostou: Os poucos livros que li ultimamente gostei muito, não lembro de nenhum que não tenha gostado. Lembro de não ter me identificado muito com a linguagem do Machado de Assis em Memórias Postumas de Brás Cubas.

Lê e relê: Meus queridos, amados, imaculados e super-protegidos livros de aviação, especialmente os de regulamentos de tráfego aéreo (tanto o de vôo visual quanto o de vôo por instrumentos) e o de conhecimentos técnicos. Também tenho uns manuais de aeronaves originais, em inglês, que sempre leio como referência. Coisa de aficcionado mesmo.

7. Manias: Cheirar jornais, livros, revistas, folhetos, panfletos, outdoors (eu uso escadas), envelopes, manuais, listas telefônicas e apostilas (não me perguntem o porquê). Chegar no horário nos compromissos. Fazer piadas e trocadilhos o tempo todo. Ouvir música no Mp3 Player enquanto ando de ônibus, prejudicando minha audição gradativamente.

...

sábado, 22 de novembro de 2008

Mundo Malévolo

Pronto. Mudei de novo o visual do blog, dessa vez a pedido da Flávia e da Dianne. Caso vocês não tenham visto a campanha que elas fizeram pra que o "Dowglas Malévolo" saísse de cena, dêem uma olhada nisso aqui.

Elas pediam pra que o "Dowglas bonzinho" voltasse. Eu não sei de onde tiraram essa história de que eu sou bonzinho. Na realidade, uma das minhas características é ser gentil, mas sem ser idiota. Confesso que estou tentando ser mau. Explico: se eu for bonzinho, todos vão me passar a perna (aliás, como o mundo tá violento, vão me passar a perna, jogar no chão, chutar as costelas, dar um pontapé na boca e cuspir no meu rosto).

O que tá na moda é quebrar as regras, Ser um mala. No Brasil, pontualidade londrina não combina com pessoas "na moda". E eu sou pontual (herdei isso do meu pai). Tento chegar atrasado nos lugares mas não consigo. Aí acabo pegando a fama de certinho.

Outra coisa que me enche o saco é esse negócio de todo mundo me achar certinho só porque não bebo em demasia. Dizem que eu não bebo de jeito nenhum - isso é uma mentira. Bebo socialmente, mas o "socialmente", nos nossos tempos, é considerado nada. O bom é encher a cara e acordar na manhã seguinte, no meio da rua, com a guia da calçada servindo de travesseiro e um cachorro lambendo a sua boca.

Ou seja, só o meu olhar tenebroso saiu lá de cima do blog, mas eu continuo o mesmo.

O mundo é malévolo! adaptemo-nos!


sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Olha lá eu!

Só pra fins de registro mesmo - essa foto eu peguei lá do site do CEUT. Foi no primeiro dia da oficina de charge política (11 de novembro), na semana de comunicação - eu estou à esquerda, de camiseta verde (deitando o lápis no papel hehehe) e o Jota A de pé.

Sem dúvida foi uma experiência muito legal.

(créditos da foto: assessoria CEUT)


quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Printando

Mais um print, e do 180graus, só pra não perder o costume. Esse saiu na segunda-feira passada.


"E aí: você votaria nesses dois?"

Talvez. Se eu conseguir me recuperar do susto que levei ao ver as fotos...

...

(enrolando enquanto não tenho nada de bom pra escrever, ao mesmo tempo em que estou cheio de coisas pra fazer na Universidade e tenho que mudar o layout do blog mais uma vez, graças aos apelos da Flávia e da Dianne)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Obama, o garoto propaganda

Esse anúncio publicitário saiu em uma página inteira em um jornal de Teresina na semana passada (clique na imagem pra aumentá-la):





"sem juros, sem entrada, sem balões, sem bancos"


e sem noção também.

Pra vocês verem como andam as coisas... a crise imobiliária (e financeira) dos EUA está tão grande que o presidente eleito teve de fazer comercial de condomínio no Brasil hehehehehe!


OBS: O presidente Lula, O ministro da Fazenda Guido Mantega e o presidente do Banco Central Henrique Meirelles também protagonizaram essas propagandas na semana passada. Eu rachei de rir, é claro.


domingo, 16 de novembro de 2008

A "cena do crime" e o "10 voador"

Dizem que entre as coisas mais marcantes da vida estão as traquinagens que fazemos com os amigos na época da escola. Levei isso tão a sério que decidi continuar com esse hábito saudável na Universidade. Vejamos dois exemplos de atividades lúdicas que tiveram origem na minha mente perturbada:

- A aula de Sociologia estava para começar. O professor podia aparecer a qualquer instante. De repente, o meu amigo (também doido) Narcísio aparece com uma fita de isolamento, daquelas listradas nas cores preta e amarela, usadas pra impedir o acesso a algum local.

- Olha o que eu achei, Dowglas!

De imediato, uma idéia maquiavélica me veio à mente.

- Vamos criar a cena de um crime – falei eu, pegando a fita da mão do Narcísio. Tratei de pôr o plano em prática. Chamei o Nerenílson (outro amigo, também doido) e mandei ele deitar no chão, num canto do fundo da sala de aula. Com um pedaço de gesso, contornamos o corpo dele no chão, de modo a parecer que ali havia acontecido um assassinato e a perícia tivesse feito a marcação do corpo. Para dar um toque de horror, desenhei o contorno da cabeça separada do corpo.

Com algumas cadeiras, fizemos um círculo ao redor da “cena do crime” e passamos a fita de isolamento ao redor. Daí corremos pra porta da sala e, com a cara de assustados, Avisamos ao professor do “ocorrido”.

- Professor, acabou de acontecer uma tragédia na nossa sala! Houve um assassinato! Olha lá a cena do crime!

O professor ficou tão aterrorizado que cancelou a aula.

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Outra presepada que fiz atingiu diretamente o Daniel, ex-colega de classe. Ele é cerca de 37 vezes mais inteligente do que eu, mas tem 47 vezes mais preguiça. Lê 17 livros por dia e posta em 34 blogs ao mesmo tempo. Dada essa conjuntura, não é difícil imaginar que Daniel, apesar de ser um cara culto, quase nunca tirava 10.

Em uma das poucas ocasiões em que isso ocorreu, peguei a prova do Daniel (com um 10 todo pomposo escrito no canto superior direito) logo após a professora tê-la entregue, fiz um aviãozinho de papel e fui arremessá-lo do lado de fora da sala. Uma traiçoeira rajada de vento colheu o pequeno objeto voador, que foi parar no teto da sala, à mercê das intempéries. Nunca mais Daniel viu o seu 10.

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Coisas de um universitário que dá valor às coisas boas da vida.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

CQC, charges...

Mais perseguido do que o Daniel Dantas. Mais assediado do que ganhador de loteria. Assim foi a visita do Rafael Cortez, do CQC, à semana de comunicação da faculdade CEUT, aqui pertinho de casa. O debate sobre os "desafios do jornalismo no universo jovem" acabou virando um festival de tietagem, no qual mulheres sedentas gritavam coisas desconexas, esmbasbacadas pelo "magnetismo" do repórter da trupe de Marcelo Tas. Ensandecidas, elas esqueceram o jornalismo, o universo jovem e o caralho a quatro e disparavam ao microfone todo tipo de cantada/flerte/paquera direcionadas a um Cortez assustado com tanto "carinho". Percebi a natureza da situação logo no início do evento, quando uma das organizadoras esclareceu algumas regras da palestra diante do público que lotava o ginásio de esportes:

"é proibido subir no palco, e também é proibido sentar no chão à frente do palco"

Logo pensei: "ihhh... isso vai ser rox". E as doidices continuaram.

Brincadeiras à parte, a galera fez bastante perguntas ao Cortez, o que acabou possibilitando um bate-papo interessante. Foram debatidos vários aspectos do jornalismo (principalmente no âmbito do formato do CQC, programa do qual sou fã), foi bem legal.

Mas mais legal ainda foi a oficina de charge política, ministrada pelo grande Jota A. (chargista papa-prêmios e gente fina), na qual pude presenciar a essência da técnica do Jota e praticar junto com ele, e com uma galera que também participou da oficina. Eu estava muito ansioso pra participar e posso dizer que foi muito válido (O Jota até elogiou uma charge minha... achou-a engraçada e riu hehehehe). A participação na oficina de charges me encorajou a tomar a decisão de participar do I Salão de Humor Medplan, nas categorias charge e cartum. O salão será realizado em janeiro de 2009 aqui em Teresina - não tenho a pretensão de ganhar prêmios (se acontecer, tudo bem hehehe), mas só em participar me sinto muito, mas muito feliz.

Visitem o blog do Jota A!

Ah, prometo (de novo) mostrar algumas charges minhas aqui (assim que o scanner voltar ao normal).


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Nice week

Pessoal, essa semana promete.

Nesta terça-feira estarei na faculdade CEUT participando da semana de Comunicação. O evento vai trazer um bate papo com o Rafael Cortez, do CQC, sobre os desafios do Jornalismo no mundo jovem (mas se houver a oportunidade vou perguntar pra ele o que de fato o fez apaixonar-se pela dona Sílvia, mulher do Paulo Maluf hehehehe).

Também na semana de Comunicação participarei de uma oficina de charges com o grande Jota A, de quem sou fã (já ganhei até livro autografado)... vou rabiscar com o mestre!

Ah, também achei nesses dias umas pérolas no jornalismo, devidamente registradas e que, em breve, vou debulhar aqui pra vocês, daquele jeito, bem ao estilo malévolo.

Aguardem novidades.

Como dizia o Capitão planeta, o problem... ops, o poder é de vocês.


sábado, 8 de novembro de 2008

Depois do filme de luta... LUTA!

09 de novembro é o aniversário do Raul. Sim, ele mesmo, o meu irmão menor/maior (eu explico: ele é o menor por ser mais novo que eu, e é o maior por ser mais alto). Amanhã é o dia do cara que mais reclama no mundo só pelo fato de ser o irmão do meio.

Minha mãe costuma dizer que, quando o Raul nasceu, eu puxei o bracinho dele do berço no hospital e falei “vamos logo pra casa!”. Mal sabia eu que aquela inocente criança iria me atazanar por anos a fio. Mas fui descobrindo os pontos fracos dele, e com o tempo passei a atazaná-lo mais do que ele me enchia a paciência.

Na infância, meu irmão Raul tinha uns hábitos tosquíssimos, tais como me obrigar a assistir filmes de luta na sessão da tarde pra, logo depois do filme, me obrigar a brincar de luta na garagem de casa. Inspirados pelos embates dos filmes, às vezes íamos longe demais, como na vez em que Raul me deu um chute no rosto que fez meu nariz sangrar. O chão da garagem ficou todo sujo de sangue e lá fomos nós limpar tudo, na iminência da mamãe chegar (estava fazendo compras). Mas depois teve revanche (apanhei de novo).

Raulzão está, atualmente, em Brasília, com o pé (tamanho 43) bem distante do meu nariz, cursando Ciências Biológicas na UnB. Um curso que exige dedicação, apego e paixão pelo que se faz, além de muito estômago por causa do formol, dos animais mortos, etc. (se bem que o jornalismo – minha área de estudo - também dá ânsias de vômito, especialmente o praticado em alguns veículos aqui de Teresina). Quando eu passei no vestibular, fiquei tão emocionado quanto uma porta. Já quando meu irmão passou, fiquei alegre pra caramba. Afinal isso significou a premiação de uma rotina árdua de estudos (afinal, trata-se da UnB), e o Raul provou pra muita gente do que ele é capaz. Não que eu não tenha estudado, ehehe.

Feliz aniversário, Raul. Continue nos orgulhando, apesar de ser um antipático que se considera brasiliense desde criancinha. Um grande abraço do seu irmão.

(ah, andei vendo uns vídeos de tai-chi-chuan. No final do ano quem vai apanhar é VOCÊ)


quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Ao vencedor, as batatas (com hamburguer e coca-cola gigante, por favor)

Como todo mundo já previa, Barack Obama ganhou as eleições nos Estados Unidos. Sinceramente, eu torço para que ele seja um bom presidente, afinal o que acontece nos EUA sempre repercute no mundo todo (azar o nosso). Durante a longa campanha, Obama prometeu muita coisa, mas como não dá pra agradar a todo mundo, sempre faltam algumas propostas. Abaixo, segue uma lista das coisas que ele deveria ter prometido para o bem da raça humana:

- Dar um jeito de acabar com a obesidade dos norte-americanos. Recentemente asssiti ao filme "Super-size me", no qual um cara passa um mês comendo única e exclusivamente lanches do McDonalds e acaba detonando sua saúde - sem falar nos 10 quilos a mais. O povo nos EUA adora esbaldar-se em hambúrgueres super-maxi-mega-ultra-high-power calóricos, acompanhados de porções gigantes de batata frita e "copinhos" de dois litros de refigerante (sim, dois litros). Como eles influenciam o mundo, todos acabam achando legal ir se empanturrar de hambúrgueres.

- Criar um novo sistema de votações (alguns americanos reclamaram que, no momento do voto, a "urna eletrônica" de lá só servia para jogar Tetris).

- Obrigar as americanas a usar o biquíni brasileiro;

- Publicar nos 50 estados uma cartilha de 137 páginas, com as seguintes frases escritas em todas elas: "A capital do Brasil não é Buenos Aires", "Não, a Amazônia não é território americano", "Canadenses são legais", "Argentinos não são legais", etc, etc...

- Liberar a língua do P como segundo idioma oficial do país;

- Obrigar os americanos a admitir, de uma vez por todas (mediante proibição do consumo de hambúrguer) que foi Santos-Dumont que inventou o avião, e não os irmãos Wright;



Enfim, é como diz o Sr. Obama: Yes, we can.



segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Suspense na terra do Tio Sam

Amanhã os Estados Unidos da América vão às urnas pra escolher o Obam... ops, digo, o próximo presidente, em um processo eleitoral tão complicado quanto explicar batom na cueca. Quem será o eleito? Barack Obama ou John McCain? Em termos claros, eu diria que o democrata Obama já está com o dedo na rolha da garrafa de champanhe (e os repórteres da Globo também), enquanto McCain continua posudo mesmo com a derrota fungando no cangote. Afinal ele foi combatente de guerra, não pode perder a postura com qualquer coisa.

O que os candidatos têm que saber é que, pra ser presidente de uma nação poderosa como os EUA, é preciso ter jogo de cintura, como demonstrou, há algum tempo, o atual presidente George Diabo Bush, em um dos melhores momentos dos seus dois mandatos:



"e na percussão... Mano Bush (êêêêêêê) !!!"


sábado, 1 de novembro de 2008

Eu, um ex-futuro desenhista

Quem me conhece há muito tempo sabe que um dos meus passatempos preferidos era desenhar. Muita gente dizia que meu futuro era me tornar um desenhista profissional (e eu não estou incluindo minha mãe entre essas pessoas). Na infância e pré-adolescência, desenhar me ocupava quase todo o tempo livre. Era a maneira como eu me distraía antes de me fissurar por videogames, skates de dedo, bombas de efeito moral, sprays de pimenta, pistolas de água, bumerangues e macarrões de preparo instantâneo.

Muitos amigos me abordam atualmente e perguntam: "cara, tu não desenha mais?". Na escola minha arma principal era fazer caricaturas dos colegas que me atazanavam, quase sempre em situações constrangedoras. Certa vez eu e um amigo (que também gostava de desenhar) nos metemos em uma encrenca depois que zeladoras do colégio passaram a ver desenhos de lindas mulheres sem roupa nas cadeiras da sala de aula após a saída dos alunos.

Eu também me atrevia a desenhar histórias em quadrinhos - fui altamente influenciado pelo traço dos artistas da Marvel Comics, da qual fui assinante de gibis em 1996. Meu personagem favorito era o Homem-aranha, mas não cheguei a desenhar uma história dele. O personagem "Predador" (da Dark Horse Comics) me chamou muito a atenção (assisti ao primeiro filme dele - Predator, de 1987, na tela quente, há uns 11 anos. Caguei na calça de medo, mas me amarrei no personagem) e, a pedido de um grande amigo fã do Wolverine, desenhei a história "Wolverine versus Predador", em 1997. Claro que ficou muito tosca, afinal eu era só um moleque de 12 anos.

Agora pretendo voltar a desenhar. Dia desses fiz a caricatura de um candidato a vereador de Codó-MA, pra ser usada em um panfleto. Ficou show de bola, pena que ele não chegou a ser eleito. Agora tento arranjar coragem pra desenhar uma história em quadrinhos (apesar da porrada de coisas que tenho pra fazer na Universidade) e, adivinhem quem será a estrela principal: sim, o meu amigo alienígena sanguinário e impiedoso, o Predador (ele é foda!) Também postarei charges minhas aqui no blog (com piadas politicamente condenáveis) assim que o scanner for consertado.



quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Negócio quente

Olhem só onde o meu texto "Considerações sobre o calor de Teresina", publicado aqui, foi parar: No Amálgama! é que o Daniel - blogueiro Teresinense, grande amigo, gente fina e editor do Amálgama - achou legal e me pediu pra publicar por lá. Ele criou até uma seção de humor, pra que textos como esse apareçam de vez em quando. E eu prometi me esforçar pra colaborar regularmente!

Ah, um esclarecimento. Algumas pessoas interpretaram de forma errada o meu texto. Acharam que minha intenção foi falar mal da cidade. Pessoal, tenham senso de humor, pelo amor de Deus! não bastou eu dizer ao final do texto que eu adoro o calor humano daqui de Teresina? Minha intenção não foi irritar ninguém - é um texto de HUMOR! Por que diabos o povo de Teresina não gosta que falem que aqui é quente? Se é pra agradar, eu falo: aqui tem um clima agradável, típico de zonas temperadas, com baixas amplitudes térmicas, ventos frios das montanhas, quatro estações bem definidas e a bebida preferida é CHIMARRÃO.

menos, né pessoal?

Ah, pra provar que eu não tenho nada contra Teresina (muito pelo contrário, gosto muito daqui!), olhem só o artigo que eu escrevi há algum tempo sobre São João dos Patos (minha cidade natal) na Desciclopédia.

Viram só? é questão de estilo de escrever...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Fumo, mas vortemo

Aparecida recebe bandeira e fiéis corinthianos

(do portal G1, 27/10/08)

Entre os milhares de romeiros que visitaram Aparecida, a 180 km de São Paulo, neste domingo (26), alguns fiéis estavam lá por um motivo especial: agradecer o retorno do Corinthians à elite do Campeonato Brasileiro em 2009.

Nem as bandeiras da cidade escaparam das loucuras de amor da torcida alvinegra. Em uma praça construída em homenagem à visita do papa ao Brasil no ano passado, costumam tremular as do Brasil, de Aparecida e do Vaticano. Mas nesta segunda-feira (27) a única bandeira desfraldada ali foi a do Corinthians.

É dia de festa em Aparecida, mesmo não sendo aniversário da cidade nem dia da Padroeira do Brasil. A homenagem é oficial. Até porque na cidade da padroeira do Brasil, o Corinthians é mesmo muito mais que um time. “O Corinthians não é um time, é uma religião. Nós somos católicos, apostólicos, romanos e corintianos”, argumenta Zé Louquinho, apelido do prefeito da cidade.

(...)

Minhas impressões acerca do episódio:

* Corinthianos nas igrejas? depois não reclamem do aumento no número de roubos de peças de arte religiosa.

* Um cara que tem o corinthians como religião só podia mesmo ter o nome de Zé Louquinho.

* No trecho "nem as bandeiras da cidade escaparam..." eu juro que pensei outra coisa antes de ler o resto.


quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Preciso ser otimista

Eu sempre fui um pessimista por excelência, e isso não é legal.

Porém, tenho trabalhado a mente para me tornar um otimista - isso não acontece do dia pra noite. Vejamos alguns aspectos do meu dia-a-dia nos quais tenho me concentrado pra mudar definitivamente de postura, através da mentalização e do pensamento positivo:

- Eu não vou perder o ônibus e chegar atrasado.

- Não vou perder o segundo ônibus (pego dois pra ir ao trabalho) e ter que ir pegar van na avenida Maranhão.

- Não vai tocar aquela música do Victor e Léo no ônibus.

- Se tocar, as pessoas não acompanharão com os lábios, cantando baixinho.

- Se elas fizerem isso, eu não vou me irritar, pois tenho a consciência de que, mesmo sendo uma modinha desgraçada que dá ânsia de vômito, isso não me dá o direito de ficar puto da vida.

- Eu vou conseguir um lugar pra sentar-me no ônibus.

- Uma pessoa gorda não vai sentar do meu lado no ônibus.

- Uma pessoa obesa não vai sentar do meu lado no ônibus.

- O São Paulo vai ser campeão brasileiro esse ano de novo.

- Algum professor(a) vai faltar hoje.

- Eu não vou ficar furioso na hora da manutenção do aparelho ortodôntico (dor do capeta).

- O sinal de travessia de pedestres não vai fechar quando eu ainda estiver longe dele.

- A frase "Procure outro terminal" não estará escrita no caixa eletrônico da Universidade.

- Eu não serei atropelado por uma carroça.

- Não serei atormentado por crianças sem noção.

- Minha camisa não sujará do nada.

- Se sujar, Eu não ficarei furioso a ponto de ir numa loja de roupas e comprar outra só de raiva, afinal, não vale a pena fazer isso.

- Não chamarei ninguém de feladaputa, fi-di-égua, satanás, cão e outros.

- Se me chamarem por esses nomes, não mandarei ir pra puta que o pariu.

É isso. Essa nobre série de exercícios mentais tem me feito muito bem, me ajudando a ser uma pessoa melhor.

Ah, e esse post vai ser muito comentado.


domingo, 19 de outubro de 2008

Considerações sobre o calor de Teresina

A capital do Piauí é interplanetariamente famosa em virtude do seu calor. Sabendo dessa realidade, gostaria de fazer algumas reflexões acerca da quentura estupefaziante, enfadonha e labarejante que temos por aqui:

- A princípio, pensava-se que a água escura que os esgotos despejam no rio Parnaíba era de resíduos tóxicos provenientes das indústrias. Mais tarde, descobriu-se que na verdade é asfalto derretido pelo calor ambiente.

- Em Teresina, ninguém consegue ter azar. Afinal, aqui é tão quente que ninguém tem o pé frio.

- Nas entradas da cidade, placas recepcionam quem chega, com os dizeres: “Pode vir quente que eu estou fervendo”.

- Os secadores de mão a vapor foram inventados aqui, por um jovem que percebeu que podia enxugar as mãos apenas pondo-as pra fora da janela de casa.

-A sonegação de impostos por aqui nunca existiu. Afinal, não há como existirem notas frias num calor desses.

- Dizem que, nos lugares quentes, os urubus voam com uma asa só, e com a outra se abanam. Mas em Teresina eles não têm coragem nem de voar – ficam na sombra esperando que algum animal morra perto deles. E jogam baralho enquanto esperam.

- Aqui os taxistas ocupam toda a lateral dos táxis com adesivos nos quais se lê “ar condicionado”. Isso é uma característica essencial para ser bem-sucedido no ramo.

- Pra fazer o degelo de um freezer em Teresina, basta abrir a porta do mesmo por três segundos. Mas cuidado: calce botas de borracha antes de realizar esta tarefa. Um enxurrada vai inundar sua cozinha.

- Pra tomar um ventinho frio na cara, os habitantes daqui costumam ficar atrás do escapamento de automóveis.

- Em um churrasco aqui em Teresina, você sempre se sente o churrasqueiro – afinal a sensação de estar do lado de uma churrasqueira é constante.

- O choque térmico por aqui pode ter conseqüências imprevisíveis – você pode ser enviado a outra dimensão se sair repentinamente de um ambiente climatizado para o calorão do lado de fora.

(Brincadeira, pessoal hehehe. Aqui é quente pra caramba mas eu gosto da cidade...)

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Recauchutagem

Taí... finalmente mudei o visual do blog (essa era uma das novidades às quais me referi), afinal aquela foto do modelo anterior era de 2006 (eu estava com uma camisa genérica da Seleção Brasileira, que comprei por R$ 40 em virtude da copa do mundo. Ela tinha o meu nome atrás - todas as letras caíram depois)

Tive que abrir mão da minha preferência de cores, pois no final acabou ficando parecido com o esquema do Kibeloco (hehehe), aí mudei pra esse negócio meio caramelado que está diante dos seus olhos.

Espero que tenham gostado da nova cara (aliás mal encarada) do meu blog. Agradeço ao Elias por ter tirado essa foto do novo banner em um raro momento de ócio lá na ASCOM. Estou aberto a sugestões de mudança de visual do blog - adoro rejeitar todas e só fazer tudo da minha maneira. Afinal quem manda aqui sou eu.

Com a devida conivência dos meus leitores, é claro.

Ah, quero adicionar uns aplicativos legais também.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

No forno

Estou preparando algumas novidades... aguardem (também vou falar sobre a viagem para as eleições em São João dos Patos).

Por enquanto, leiam o novo Manguitas, da Dianne. Sempre é bom passar por lá.


Abraços.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Lá vamos nós

Vou viajar nesse final de semana, afinal voto na minha cidade natal - São João dos Patos, Maranhão.

O clima lá tá tão acirrado que tô com medo de ter uma guerra civil.

Mas tomara que nada aconteça. Prometo voltar de lá com algo engraçado.

abraços!

sábado, 27 de setembro de 2008

Se você é chicleteiro... o importante é ter saúde

O Chiclete com Banana é, pra mim, uma das coisas mais desagradáveis da vida, já que as músicas deles me lembram o Carnaval - época em que sou apedrejado por não entrar no clima.

Agora, ficaram um pouco mais desagradáveis ainda.

Recentemente o portal AZ, daqui de Teresina, publicou uma matéria sobre as exigências que o banda fez pra tocar no Piauí Fest Music, no dia 09 de outubro. Dêem uma olhada no que eles pediram pra "rechear" o camarim:

CAMARIM PARA SHOW - BANDA CHICLETE COM BANANA

- 07 (sete) caixas de cervejas com 24 unidades cada (em lata).
- 04 (quatro) caixas de refrigerantes com 24 unidades cada (em lata).
sendo: 01 (uma) cx. de coca-cola ZERO, 01 (uma) cx. coca-cola normal, 01 (uma) cx. de guaraná ZERO e 01 (uma) cx. de guaraná normal.
- 10 (dez) caixas de água mineral em garrafas de 300 ou 330 ML.
- 12 (doze) Garrafas de água mineral com Gás de 300 ou 330 ml (pequena).
- 02 (dois) litros de suco de laranja em caixa.
- 02 (dois) litros de suco de uva em caixa.
- 12 (doze) gatorades sabor tangerina.
- 12 (doze) sucos em caixinha de 200 ml, sendo: 10 (dez) normais e 02 (dois) lights.
- 12 (doze) energéticos – red bull.
- 05 (cinco) litros de whisky importado. 03 (três) JOHNNY WALKER RED LABEL e 02 (dois) LOGAN.
- 02 (duas) jarras de vidro para água de coco.
- 40 (quarenta) cocos verdes.
- 02 (duas) garrafas Térmicas (1 litro) com café preto sem açúcar.
- 02 (duas) garrafas Térmicas (1 litro) com leite fervido e quente.
- 02 (dois) açucareiros inox.
- Açúcar e 02 (dois) Adoçantes (ZERO CAL).
- Torradas pequenas.
- 15 (quinze) tabletes de géleia (sabores: uva, morango, pêssego) – tipo usado em hotéis.
- 10 (dez) tabletes de manteiga – tipo usado em hotéis
- 20 (vinte) sanduíches queijo tipo reino (pão de forma). (sem maionese)
- 20 (vinte) sanduíches queijo tipo lanche (pão de forma). (sem maionese)
- 02 (dois) pacotes de pão de forma sem casca.
- 02 (dois) queijos tipo reino (cuia) fatiado.
- 300 (trezentos) gramas de queijo tipo lanche fatiado p/sanduíche
- 300 (trezentos) gramas de presunto tradicional fatiado p/sanduíche.
- 10 (dez) coxas e sobre-coxas de frango assado e desossados.
- 05 (cinco) yogurtes diet.
- 10 (dez) yogurtes em tubos (tipo bliss) sabores: morango, ameixa, frutas.
- 01 (um) pacote de torradas especiais (light).
- 02 (duas) latas de castanha especial, com 200g (cada).
- 02 (duas) cestas com frutas variadas (bananas maçã, ameixas frescas, morangos, pêssegos, uvas, pêras, maçãs nacionais, etc.).
- Salgados (pequenos estilo buffet):
- 03 (três) bandejas grandes com doces finos (variados)


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Sobre essas exigências, não vou falar mais nada. Apenas vou deixar o Alborghetti falar por mim:



Imagina se fosse o camarim do Fat Family?

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Brutalidade Contundente X Fragilidade Inconsciente

No fundo, todas as mulheres buscam proteção. Se você, leitor homem macho do sexo masculino, não sabe disso, provavelmente é um Zé Mané.

Diariamente, sirvo de saco de pancadas pra uma mocinha chamada Paula – que, aliás, está aniversariando hoje (23/09). Minha colega no curso de Comunicação Social, Paula é conhecida por seus amigos por ter uma personalidade forte – Bruta, em bom português. Quando criança, o esporte favorito dela era esmurrar bonecas e ursinhos de pelúcia. Quando foi pega no colo pelo papai Noel, emendou um cruzado de direita que deslocou o maxilar do velhinho na hora – e ela só tinha seis anos (“toma seu velho bocó!”) .

Por ser um Zé-graça atrevido, acostumei-me com a fúria do punho direito da Paula.

Dentre os meus amigos, ela é a pessoa em quem mais confio. Se tenho alguma coisa pra contar, conto pra ela (afinal, se eu não falar, levo pancada). Costumo dizer que ela tem dois tipos predominantes de olhar: o reprovativo (típico das situações nas quais faço piadas sem graça, de mau-gosto, machistas, de humor negro, sem sentido ou idiotas) e o aflito (quando está passando por uma situação difícil e precisa conversar). É justamente nessa característica em que tomo base nesse texto. Paula gosta de ser chamada de “Anjinha da asa quebrada” – ou seja, o que ela busca é justamente consertar essa asa – trocando em miúdos, busca proteção, assim como todas as mulheres (mesmo que isso aconteça de forma inconsciente).

Você, que também conhece a Paulinha, não acredite naquela valentia toda. É tudo balela.

Por trás dos socos e chutes, há uma das pessoas mais maravilhosas que já tive oportunidade de conhecer. Quando precisei de apoio, quem estava do meu lado? Ela. Isso eu nunca vou esquecer.

Feliz aniversário, Paula. Se hoje posso dizer que sei o que é amizade de verdade, você é a maior responsável. Só eu, Deus e Chuck Norris sabemos o quanto você é importante pra mim!

Peraí Paula! Que foi? Não gostou do post? Calma! Calma! SOC! TUM! POW!

Lá vamos nós de novo.


sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Bonecos, palhaços, crianças...

Não, este texto não é sobre um circo. É sobre as campanhas eleitorais, que estão entrando na reta final – e as bizarrices continuam por aí.

Aqui em Teresina, vários candidatos adotaram o uso de bonecos gigantes, à “imagem e semelhança” dos próprios candidatos. Pra chamar a atenção, os bonecos têm as mãos de madeira e, quando “batem palmas”, fazem um barulho danado.

Alguém precisa dizer aos candidatos que esses bonecos barulhentos, em vez de cativar as pessoas, as assustam, com o tal do bater de palmas. Creio eu que os caras que ficam dentro daqueles bonecos sofrem pra caramba, visto que estamos no B-R-O-Bró (período no qual a temperatura média, em Teresina, bate fácil nos 63 graus, na sombra e na sombrinha). Outro aspecto curioso em relação aos bonecos acontece com as crianças: elas são acometidas por uma repentina e inocente crise de riso quando vêem os bonecões.

Não preciso nem falar do nome de alguns candidatos. Isso já é manjado.

Mas que eu vi um palhaço (sim, de rosto pintado) candidato a vereador fazendo um número de mágica (e errando!) durante o horário eleitoral gratuito da TV, ah isso eu vi.

Antes disso eu achava que durante o horário político só o telespectador era o palhaço...

domingo, 14 de setembro de 2008

Simples assim

"Essa coisa de beber e dirigir não dá certo. É por isso que nunca me interessei em aprender a dirigir"

Frase do meu tio, o grande Virgulino Coelho, antes da festa "anos 60", da colônia patoense de Teresina.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

EU ADORO O MEU ANIVERSÁRIO

Hoje, 10 de setembro, é meu aniversário...


Uma garota, que se diz minha fã, provou que sabe agradar no presente:



Quié? sonhar não custa nada!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Sobrenome perseverança

Amanhã é aniversário da minha mãe, dona Eurides.
Aniversário em termos, já que na realidade ela nasceu no dia 07 de setembro, mas foi registrada como nascida no dia 06. Explico: é que ela nasceu de madrugada, e o pessoal das Cabeceiras (interior no qual minha mãe nasceu) só considerava mudança de data quando o dia seguinte amanhecia ( ! ).
Detalhes à parte, dona Eurides merece toda a felicidade do mundo. Simplesmente ela é a pessoa mais destemida e determinada que eu conheço. Sempre que estou numa situação difícil, imagino: "o que minha mãe diria/faria/pensaria numa hora dessas?"
Decidida, minha mãe nunca desiste dos seus ideais. Sinto-me especial conversando com ela, já que a todo tempo ela demostra dedicar a vida a mim e aos meus irmãos - isso sim que é mãe de verdade!
Trabalhar, trabalhar e trabalhar. Esse é o lema da minha mãe, transmitido para mim e pros meus irmãos também. Mas amanhã ela não vai trabalhar - é aniversário dela, pessoal! ninguém é de ferro.
Uma salva de palmas para a melhor costureira de São João dos Patos (verdade) e para a melhor mãe do mundo - que tem medo que eu vire piloto de avião ("é muito perigoso, filho! tem muito acidente!") mas que ao mesmo tempo me incentiva, e que sofre com a distância dos filhos (eu em Teresina e o Raulzão em Brasília - só a Laurinha tá morando com meus pais).
Parabéns, mãe, pelos seus 47 anos (ela não tem essa frescura de esconder a idade)... nós te amamos!

domingo, 31 de agosto de 2008

Surpreendente

Muitos seres humanos têm, na verdade, consciência de rato.

Temos o repugnante costume de julgar as pessoas pela aparência ou pelo modo com que se comportam em determinadas situações. Às vezes tenho a impressão de que rotular os outros passou a ser uma necessidade, na (impossível) tarefa de tentar entender esse mundo esquisito.

Pois bem.

Convido-lhes a ver o vídeo abaixo. Aposto que ao final vocês estarão arrepiados com o que acontece. Trata-se de um programa semelhante ao "Ídolos" (ou astros... aquele do SBT). Não vou dizer mais nada. Apenas vejam o vídeo:



Ah, esse cara ganhou a final do programa.
Calou a boca dos que o julgaram antecipadamente... demais não?

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Reformas

Este blog esteve mais desatualizado que o normal nos últimos dias, pois eu estava sem internet em virtude da reforma do piso aqui. Mas já estou preparando uma nova leva de posts, aguardem hehehehe.


Dowglas

sábado, 23 de agosto de 2008

Antes da decisão

Os jogos olímpicos de Pequim estão chegando ao fim - sem querer, acabou rimando. Muita coisa aconteceu desde que a superlativa cerimômia de abertura deixou a todos de boca aberta no último dia 08.

Para tristeza do meu amigo Maurício, a Jade Barbosa não conquistou medalha. O favorito Diego Hypólito Também não. Estou escrevendo esse pequeno texto minutos antes de a seleção brasileira masculina de voleibol entrar em quadra e buscar o ouro contra os Estados Unidos. Ontem, as meninas do vôlei conquistaram o ouro, também contra os EUA.

Estou com sono, e provavelmente não conseguirei assisitir à partida inteira. Mas vamos ver no que dá. Qualquer que seja o resultado da partida, farei um complemento (ou, dizendo da forma mais chique, um UPDATE) nesse post, pela manhã, quando já tiver dormido bastante e recuperado a vontade de escrever. Até lá.

Vamos nessa Brasil!

(dois minutos para começar o jogo)

UPDATE

Já é tarde de domingo, e acordei frustrado pro causa da derrota da seleção masculina de vôlei para os EUA. Fiquei assistindo até depois de 3h da madrugada... e o Brasil perdeu. Mas é assim mesmo. Assisiti pela Band por não ter mais estômago pra aguentar o Galvão Bueno.

Esse discurso já foi feito em outras edições dos jogos, mas nunca é demais repetir que um bom número de atletas olímpicos se constrói todo dia. O Brasil só dá atenção à algumas modalidades de quatro em quatro anos, dificultando tudo. Não adianta culpar os políticos, vamos deixar de mediocridade, isso é lugar-comum. Deixemos nós de ser preguiçosos também. Afinal, como jovem desse país, o que percebo é que a maioria da rapaziada prefere encher a cara quase todo dia, a ter disciplina e praticar algum esporte. Tudo bem que não há a menor estrutura para encorajar os futuros atletas, mas convenhamos, enquanto cidadãos podemos nos esforçar mais.

Enquanto isso, vamos depositando nossas esperanças e compartilhando nossas alegrias olímpicas com um Cielo aqui, uma Maurren Maggi acolá...




segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Magias

Daniel Radcliffe, o Harry Potter dos filmes, posa nu sobre cavalo para promover peça teatral



Peça teatral, né? sei...



E a Hermione lá, gatinha, dando mole pra ele.

Êta mundo doido esse.

domingo, 17 de agosto de 2008

Procurando assunto

Galera, estou meio sem ter o que escrever nesses dias... também tô sem paciência pra escrever aquelas "quase crônicas com final surpreendente" que, vez por outra, posto por aqui.

Eu poderia escrever sobre o Brasil na olimpíada, mas seria um clichê. Então é melhor esperar mais hehehehe.

obrigado pela paciência e, como diria o Marco Luque, "beijo... me liguem!" hehehehe.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Conveniências

Você ainda mata aquelas irritantes muriçocas com tapas? atualize-se!




PÁ!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Pequim é logo ali

Muita gente não sabe que a olimpíada é, na verdade, o período de quatro anos que separa os jogos. Até há alguns anos, eu também não sabia disso. Mas isso não interessa muito agora. Ou melhor, interessa. Afinal, só se fala nos jogos olímpicos de Pequim (ou Beijing). A China é o point do momento. A moda é admirar-se com a arquitetura do estádio nacional de Pequim (ou Beijing, ou ainda Peking) e com as mais insanas proibições e restrições cotidianas que vigoram no longínquo país oriental, que, em virtude dos jogos, nem é mais tão longínquo assim. Afinal, tá todo mundo indo pra lá!

O brasileiro não fica tão louco nos jogos olímpicos quanto numa copa do mundo, mas não deixa de ser engraçado. De repente, todo mundo passa a ser expert em todos os esportes (“viu ontem aquele flic-flack da Daiane? Se ela tivesse emendado com um triplo-twist esticado ia ser show!” - típica conversa de época de jogos olímpicos). Passamos a torcer por atletas que, antes, nos eram totalmente estranhos. O judô e o salto com vara viram paixão nacional num passe de mágica (aliás, vou torcer bastante pela Fabiana Murer).

Mas também tem o lado cruel. É duro ter que ver todo dia o quadro de medalhas e testemunhar a superioridade das superpotências e seus superatletas superinsuperáveis, com trocentas medalhas de ouro. Quando o Brasil conquista uma dourada, dá-lhe ufanismo, dá-lhe Galvão. É sempre assim. Outra coisa, digamos assim, “masoquista”, são os horários das competições na TV. Quem não viajou pro outro lado do mundo e ficou aqui no Brasil mesmo (como eu) vai ter que assistir tudo de madrugada. Quem quiser ver a seleção feminina de vôlei jogar contra a Itália, no dia 17 (domingo), vai ter que acordar às 3h30min.
Vou torcer bastante pela Jade Barbosa (amor platônico do meu amigo Maurício), pela Fabiana Murer e pelo Jadel Gregório (o cara é fera).

Quanto à seleção do Dunga, vai ter de mostrar serviço....

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Falta de umidade

Tempo seco em SP afeta até bicho de estimação

Matéria que saiu essa semana no G1. Ilustrando o texto, havia uma foto de um gato fazendo inalação (!). Ao ver a cena, imediatamente me perguntei o que o gato diria naquela hora, se pudesse falar. Deve ser isso:


PS: antes que me perguntem, fiz o balão de diálogo nesse site aqui.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Pressa de atravessar

Tarde de uma quinta-feira. Sol de Teresina fazendo formigar a cabeça. O cheiro de xixi da avenida Maranhão me deixava sem ânimo nenhum pra acreditar que há algo de belo e agradável na vida - mas só até eu pensar na Ísis Valverde.

Após sair do SETUT (sigla para Sistema Energúmeno de Transporte Urbano Traiçoeiro) e comprar créditos pra ficar rodando por aí de ônibus, eu aguardava pacientemente a minha vez de atravessar para o outro lado da avenida e começar a gastar os referidos créditos, tomando um ônibus para o bucólico bairro São João. O sinal de pedestres continuava vermelho, e os carros, dirigidos por autênticos motoristas Teresinenses, passavam quase voando pela faixa. No entanto, algumas mulheres que também esperavam pra atravessar resolveram correr o risco e se mandavam correndo pro meio da avenida, a fim de vencê-la.

Todas atravessaram. Na espera, só restamos eu e um senhor de meia idade, que ao ver a cena das moçoilas ignorando o sinal vermelho pra pedestres e correndo na pista, mandou a seguinte constatação:

- É tanta mulher no mundo que elas nem mesmo têm mais medo de morrer (sorriso gaiato)! é muita mulher, rapaz!

Eu concordei com ele. O sinal ficou verde e atravessamos aos risos.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Sempre uma conversa amistosa

Todos gostamos de pessoas surpreendentes, e comigo não é diferente. Admiro gente inteligente e que sabe o que diz. Tenho admiração especial por pessoas que sabem atuar, cantar ou tocar algum instrumento. Isso porque são habilidades louváveis, de artista mesmo. Mas, antes de tudo, gosto de quem faz as pessoas rirem (isso não quer dizer "palhaço"). Ser engraçado, assim como atuar, cantar e tocar, não é fácil. Muitos me dizem que sou engraçado, um piadista nato. Minha mãe me disse que canto bem, mas elogio de mãe não vale. Paula me disse que canto mal, mas não ligo pra o que ela diz. Resumindo, eu não sou de se jogar fora, hehe.

Conheço uma moça chamada Kleidianne que é, acima de tudo, surpreendente. Não sei se ela sabe atuar, cantar e/ou tocar... mas é legal do mesmo jeito. - e ainda é engraçada. Sabe aquela pessoa com quem você gosta de conversar, porque a pessoa tem sempre algo legal a dizer, o que, em segundos, te tira da rotina com um papo surreal? pois é, Kleidianne faz parte desse grupo seleto. Aliás, se você não tem pessoas desse tipo em sua vida, gostaria de dizê-lo que você é um (a) completo (a) BANANA. Ela estudava comigo até há pouco tempo lá na UESPI, mas agora está em outro bloco. Azar o meu, e azar da nossa turma inteira. Dianne (olha a intimidade kkk), Manguita, Trufa de Tangerina (quem tem um apelido desses? GENIAL!)... ela sempre surpreende. Jeito quieto, olhos puxados, e um sarcasmo irresistível. Always a friendly conversation.

A propósito, ela tem um blog, o Manguita. Afinal, Dianne faz parte dos que preferem um blog à superficialidade dos flogs e fotologs da vida. Sempre que passo no Manguita, me surpreendo. Dianne já disse que sou inteligente, humilde e um sweet gentleman (ela também tem o poder de inflar o meu ego, hihi), mas na verdade ela é que é demais. Basta ver que, enquanto escrevo besteiras e palhaçadas no meu blog, ela enche os olhos dos visitantes do Manguitas com poesias e textos geniais (por exemplo, esse aqui). Não conheço muito outros amigos da Kleidianne (a não ser a galera da nossa turma de Comunicação - sendo ela mais apegada ao Ben Rholdan, Eudóxia e Gisele), mas tenho certeza de que ela é muito querida. Obrigado Bom Jesus (o filho de Deus), e obrigado Bom Jesus (a cidade piauiense na qual ela nasceu), pela existência da Dianne.

Ah, você que não é amigo(a) de ninguém como a Dianne: deixe de ser BANANA e pelo menos visite o blog Manguita!



quinta-feira, 17 de julho de 2008

Férias?

Pois é galera... eu não estou de férias. É por causa da greve que afetou o período letivo da UESPI, e também tem o meu estágio lá na ASCOM... enfim, tenho que me conscientizar, essa coisa de férias, pra mim, é passado.

Enquanto isso, vou ouvindo músicas dos Beatles, Jack Johnson, Lenny Kravitz e Red Hot Chili Peppers, além de estudar uma apostila de violão (nunca aprendi nada), ler um livro de Jornalismo Econômico (pra um seminário)... resumindo, nada de muito divertido.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Skydiving of love

A mocinha estava realizada. Nunca tinha namorado alguém, digamos, assim. O rapaz era um pára-quedista profissional. Também era instrutor de saltos. Na primeira vez que levou o namorado à sua casa, os pais ficaram com o pé atrás.

- Mas isso não é perigoso?
- Que nada, mãe - respondeu a garota.

O pai, sentado numa poltrona de tecido vermelho-escuro ao canto da sala, parou de ler o jornal e levantou-se quando ouviu a conversa sobre o trabalho do rapaz. Aproximou-se dele:

- Hum, um pára-quedista – admirou-se o pai.
- E instrutor – retrucou o jovem.
- Eu tive um amigo que foi pára-quedista do exército no Rio de Janeiro, lá pelos anos setenta. Fez oitocentos e tantos saltos. Hoje está aposentado.
- No dia dos namorados, vou dar um salto de presente pra sua filha. Vamos pular juntos!
- Como é que é? Minha filha! Você teria coragem?
- Claro, pai. O Gilberto é o melhor de todos os skydivers que conheço.
- Eskai o quê?
- Ah esquece, pai.

E assim passaram-se pouco menos de dois meses até o dia 12 de junho – uma tarde ensolarada, com ventos fracos e um céu de brigadeiro com um azul de tonalidade olhos-de-Ana-Paula-Arósio. Encontraram-se numa pistinha de pouso, feita de terra, afastada da cidade. Preparativos iniciais completos, tudo dito, re-dito e ter-dito, equipamentos de segurança ajustados (“não se preocupe, eles suportam até duzentos quilos”).

- Já vamos decolar! Alguém quer ir ao banheiro? – berrou um sujeito de macacão colorido perto do avião que seria usado no vôo.

Feitas as necessidades, o pequeno grupo acomodou-se no também pequeno avião que, sem demora, deixou o solo e partiu rumo ao azulão do firmamento. Lá pelas tantas, o piloto nivelou o avião e fez um sinal para o grupo. Era a hora da verdade.

- Vamos lá! – gritou o rapaz para a moça, atrapalhado pelo vento que sacudia a aeronave. Então saltaram. O avião ficava menos acima deles, e o ar batia cortante nos óculos protetores. Pareciam flutuar. Era assim, afinal, que os condores sentiam-se em seu vôo majestoso e solitário – pensou a garota.

Mas ao contrário dos condores, o casal estava caindo a duzentos quilômetros por hora. Após alguns segundos de queda livre, já era tempo de puxar a alça e abrir o pára-quedas, mas o rapaz retardava a ação e prolongava o mergulho – ele estava em êxtase. Afinal, aquele salto era especial, estava junto da namorada. O vento baita forte nas bochechas da moça, quando ela olhou para o rosto do namorado, que conservava os olhos fechados e um esboço de sorriso. Começou a preocupar-se. O chão crescia à frente, e ela nada podia fazer. Tentou chama-lo, tentou também puxar a alça do pára-quedas, mas não a alcançou.

E assim mergulharam velozmente até o solo, num momento final de amor e contemplação.


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TCHARAAAAM hehehehehe.







quinta-feira, 3 de julho de 2008

Só uma picadinha... (o retorno)

Lembram daquela foto de capa do jornal O DIA, sobre uma campanha de vacinação, que rendeu um post aqui no blog? sim isso mesmo, a da agulhada (relembre clicando aqui). Pois é... repetiram a dose, desta vez na edição de hoje (03/07/08), em uma matéria sobre a vacinação de caminhoneiros. Olhem só a cara do cidadão da foto:
foto: Elias Fontinele/O DIA

Méritos para o fotógrafo, que captou um momento tão decisivo.

Mas onde já se viu um caminhoneiro que tem medo de uma agulhinha?

terça-feira, 1 de julho de 2008

Foi-se!


Pra vocês verem como o êxodo no futebol brasileiro acontece cada vez mais cedo, e também no futebol de salão!


fonte: www.pilandia.blogspot.com

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Uma vírgula...

Essa é mais uma dica do meu grande amigo Ben Rholdan, que tem se firmado como pauteiro desse blog, hehehe. É um texto da ABI - Associação Brasileira de Imprensa (viva o Jornalismo!), por ocasião do seu centenário.

A vírgula - 100 anos da Associação Brasileira de Imprensa

A vírgula pode ser uma pausa… ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

Uma vírgula muda tudo.



Site da ABI: www.abi.org.br


domingo, 22 de junho de 2008

Aventura

Ainda estou me recuperando da viagem que fiz junto com a galera da colônia patoense de Teresina a São João dos Patos, pro festejo do padroeiro da cidade (São João Batista). Numa viagem dessas, eu fico doente de tanto rir. Afinal, é muita gente DOIDA reunida hehehehe. O pessoal é muito engraçado e irreverente (minha família!). Depois posto alguns acontecimentos dessa aventura sem igual.

domingo, 15 de junho de 2008

Gêmeos (2)


Não lembro agora quem percebeu essa leve semelhança(que fica mais evidente quando o Raul está com o cabelo um pouco maior), mas valeu um registro hehehe.

Abraço, Raulzão.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Bala neles




Obrigado, Sport.



domingo, 8 de junho de 2008

Roberto da Caema é o cara

No último sábado (07/06) meu pai, Roberto Coelho (mais conhecido como Roberto da Caema) completou 48 anos de idade. Seu Roberto é um cara extremamente brincalhão e cheio de frases engraçadas (acho que puxei isso dele um pouco). Tira sarro de tudo e de todos, até da própria família, mas sem deixar de ser "o sujeito mais sério com as coisas sérias" que conheço, além de ser metódico e extremamente pontual. Resumindo, é um cara surreal. Para homenageá-lo, vou listar abaixo algumas de suas frases e tiradas mais engraçadas (e às vezes toscas também):

************

(Tarde de uma quarta-feira, telefone tocando, meu pai aproveitando um momento de sossego ligando do trabalho pra casa, onde está minha mãe)

Eurides (minha mãe): Alô?
Roberto: Oooooooi, Euridinha... tá sabendo da novidade?
Eurides: Não! o que é?
Roberto: É que ontem foi terça-feira e amanhã é quinta-feira!
Eurides (P... DA VIDA): Eita Roberto! só tu mesmo! me deixa terminar minhas costuras em paz!

************
(São João dos Patos, festejos de São João Batista, eu, meu pai e meu irmão Raul chegamos à praça e resolvemos procurar uma mesa pra ficar e refrescar a garganta)

Raul: Eita pai, vamos procurar logo uma mesa pra gente sentar!
Roberto: Mas se nós sentarmos na mesa o garçom vai brigar, não é? é melhor sentar nas cadeiras...
Dowglas: HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!

************

(São João dos Patos, alguns anos atrás, por volta de 12:30. Voltava da escola com meu pai e meus irmãos no carro, quando Seu Roberto decide entrar na contramão de uma avenida só um pouquinho (coisa de uns 20 metros) pra não ter que retornar lá na frente. O movimento era baixíssimo)

Pedestre na calçada, ao ver o Voyage na contramão: TÁ ERRADO!
Roberto: então CONSERTA!

***********

(Meu pai chegando do trabalho, há uns anos, lá pelas 18:30. Na mão, ele trazia uma sacola com algumas pamonhas)
Roberto: Taí, Euridinha. Trouxe pamonha doce e salgada.
Eurides: Oba, a doce é minha (partindo com uma faca pequena um pedacinho da pamonha doce e levando-o à boca em seguida)
Roberto: Só uma informação: a mulher que fez essas pamonhas estava com a mão toda machucada, cheia de ferimentos!
Eurides: HEIN?????
Roberto: Tô brincando, Euridinha!
Eurides: Sem graça...


Tem muitas outras situações como essas, afinal todo dia meu pai inventa uma diferente, hehehehe.


Parabéns meu pai. Muitos anos de vida e muito obrigado por ter me ensinado a ser um homem de bem.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Posso entrar?

Uma das boas coisas de estudar Jornalismo é que, no exercício do aprendizado do trato com a informação, a gente vê muita coisa sem sentido por aí. Um bom exemplo disso é o flagrante do meu amigo e colega de classe Ben Rholdan, que estagia na assessoria de imprensa da Conab. Vejam o que ele fotografou ao sair pra fazer um matéria:



Agora eu me pergunto: o que seria, de fato, uma pessoa estranha? quais critérios os "donos" da placa levam em conta pra distinguir quem é "estranho" de quem não é? eu sei lá...

Eu, particularmente, fiquei bastante curioso pra saber se esse cara aqui seria considerado estranho ou não pra entrar no lugar "guardado" pela placa acima. Será que esse também entraria? e esse outro? talvez essa (CUIDADO com esta última!).



Eu seria barrado com certeza.



terça-feira, 3 de junho de 2008

Fim da greve!

Acabou a greve na UESPI. Volarei aos corredores da Universidade para a qual dedico praticamente todo o meu tempo. Pra compensar os 54 dias de greve, as aulas de 2008 seguem até o dia 24 de janeiro de 2009. TÁ LOOOOOOOOOOOOOOONGE...

Mas vou voltar pros meus amigos da Universidade, com os quais falo besteira até doer a cachola. Já estava com medo de a greve estender-se por mais tempo... graças a Deus terminou.

(isso também significa promessa de novas pautas interessantes pra esse blog... afinal, na UESPI acontece de tudo).

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Meu nome é Dowglas, com dáblio mesmo

Hoje recebi minha carteirinha de estudante nova. Me chamo Dowglas Lima Barbosa Sousa, mas a carteirinha diz que meu nome é Douglas Lima Barbosa Sousa. Não entendo o porquê de tanta confusão por causa de uma letra.

A carteirinha veio com um erro no meu nome, mas preferi não encaminhá-la pra correção. Não estou nem aí, tem foto no documento. O que me deixa intrigado é que tem gente que não consegue de jeito nenhum pronunciar meu nome por causa desse simples "dáblio" no lugar do U, mas na hora de falar nomes estranhíssimos que vejo por aí, como Wrias, Kenard Kruel, Merlong Solano, etc, ninguém se enrola. Mas no meu nome tropeçam... vai entender.

Quando fui ao Detran, no Teresina Shopping, há algum tempo, uma das funcionárias ficou inconformada com meu nome. "Mas meu marido se chama Douglas também e o dele não tem dáblio", dizia ela. A moça em questão simplesmente não concebia a possibilidade de um dáblio fazer papel de U em um nome próprio. No auge da confusão eu falei:

- Você conhece o governador Wellington Dias?

E a polêmica foi resolvida.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Em casa...

Estou descansando um pouco na casa dos meus pais, na bucólica e pacata São João dos Patos. Só alegria. Passeando, revendo familiares e amigos... é sempre muito bom poder vir à minha cidade. Nas minhas andanças, estou procurando também coisas interessantes (leia-se acontecimentos toscamente esdrúxulos) para render texto pra esse meu blog.

É bem a minha cara mesmo.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Um presente valoroso

Hoje pela manhã tive uma surpresa muito gratificante: ganhei um exemplar autografado do livro Cara e Coroa, do grande chargista Jota A, de quem sou fã de carteirinha. O livro reúne alguns dos seus melhores trabalhos, tão reconhecidamente admirados e premiados em todos os salões de humor Brasil afora.

Para se ter uma idéia do prestígio desse maranhense de Coelho Neto que fez carreira aqui em Teresina, os prefácios de Cara e Coroa (sim, dois prefácios! Genial, Jota!) foram escritos por ninguém menos que o grande Ziraldo e pelo ator e humorista piauiense João Cláudio Moreno. Em seu escritos, ambos demonstraram grande admiração pelo trabalho do chargista. Aliás, quem não admiraria um traço tão firme, um estilo tão simples e ao mesmo tempo incisivo, além de uma vocação tão grande para transformar coisas desse nosso cotidiano insano em comunicação visual de primeiríssima qualidade (leia-se sacadas engraçadíssimas)?

Já tive a oportunidade de participar de uma roda de discussões com o Jota A, no ano passado, na UESPI. Antes de começar o bombardeio de perguntas dos meus colegas alunos de Comunicação, eu já sabia: a primeira pergunta que iriam fazê-lo seria esta: “como você cria suas charges todos os dias? É muito difícil?”. De fato, acertei na mosca. Não lembro mais quem perguntou na ocasião, só sei que ele respondeu com a timidez e a serenidade de sempre que, como afirmou João Cláudio Moreno, “tentaram, em vão esconder sua obra”. Ele teve que sair apressado logo depois (tinha que ir pra redação do jornal O Dia, no qual publica suas charges diariamente), mas valeu a pena, ah se valeu.

Na hora do traço, a hora da verdade, Jota A deixa a timidez de lado e nos faz rir de nós mesmos. O poder denunciador das situações vividas pelos seus personagens é de um alcance incomensurável. Na verdade, esses personagens somos todos nós, que estamos no olho desse furacão chamado Brasil. Obrigado, Jota A, por proporcionar seu talento a todos nós. Um chargista é um artista multifacetado e versátil, e essas qualidades aplicam-se perfeitamente ao maior chargista do jornalismo piauiense. Um profissional humilde nas atitudes, e superlativo na criatividade.

Blog do Jota A: www.jota-a.blogspot.com

Agradecimentos ao meu amigo Francisco Júnior, lá da PREX - UESPI, através do qual Jota A ficou sabendo da minha admiração por seu trabalho e mandou-me o livro. Valeu mesmo, Francisco Júnior!

quinta-feira, 15 de maio de 2008

É campeãããããããão!

Seleção do Maranhão é campeão no basquete feminino

(meionorte.com, 14/05/08)


Já quem escreveu esse título tá na zona de rebaixamento quando o assunto é concordância.

Ah, mas as regras existem pra que sejam quebradas, não é? pois é.






nem sempre.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Vade Mecum, ou vá de busão mesmo

o que percebo é que a maioria dos estudantes universitários de Teresina que não cursam Direito queriam, na verdade estar cursando Direito. Outra quantidade significativa queria fazer Enfermagem. Interessante, não?

Mas será que algum dos estudantes das diversas faculdades de Direito daqui de Teresina (com seus respectivos bares nas redondezas) saberia explicar, com absoluta clareza, objetividade e concisão, o que é Direito?

Bem, eles eu não sei. mas esse cara sabe:



Hélpis!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Improvável sim, impossível não

O Clube de Regatas Flamengo foi eliminado da Copa Libertadores da América. Segundo Sérgio Noronha, comentarista-mais-que-flamenguista da Rede Globo, isso era impossível. Mas ele estava errado. Parecia improvável, isso sim. Ontem, o time carioca entrou em campo de salto altíssimo (e depois dizem que nós, são-paulinos, é que somos "bambis") e não respeitou o América do México como deveria. Resultado: 3 x 0, para o desespero de Luís Roberto de Múcio (narrador, também flamenguista), durante a transmissão de ontem à noite.

Numa copa Libertadores um time não pode se dar o luxo de entrar em campo em clima de oba-oba, mesmo que seja o flamengo, com uma vantagem confortabilíssima no placar, no coliseu (ops, Maracanã), com Obina, Diego Tardelli (CRAQUE DE BOLA) e tudo o mais. Ontem, Tardelli, que deu o título Carioca ao Flamengo, nada pôde fazer. O Flamengo perdeu para o América, mas acima de tudo foi derrotado pela própria arrogância, que nos últimos dias já tinha atingido níveis insuportáveis. Os flamenguistas pularam, sambaram, sapatearam e dançaram tango em cima do Botafogo, até fizeram uma camisa comemorativa do Bi Carioca bem antes de a bola, de fato, rolar. Isso foi um desrespeito. Também chamaram os botafoguenses de chorões, coisa e tal. Tudo bem, coisas do futebol, brincadeira sadia. Mas ontem foi o goleiro Bruno, com seus companheiros, que caiu no pranto.

Não tirei onda com nenhum dos maeus (vários) amigos e familiares Rubro-Negros, pois sei que o São Paulo Futebol Clube ainda está na competição, o que o coloca em risco de ser também eliminado em uma rodada posterior (bate na madeira!). Algo me diz que a recíproca não seria verdadeira se o SPFC tivesse perdido em casa ontem e o Obina tivesse matado a pau no maraca. Eu estaria com a cabeça ENORME agora mesmo. Mas desejo boa sorte ao técnico Joel Santana na sua próxima tarefa e ao Técnico Caio Júnior, para que possa trabalhar com tranquilidade e satisfazer à maior torcida da via láctea.

Já a rede Globo... Pois é. É preciso ter estômago pra assistir a transmissões tão rubro-negras.

afinal, é como diz meu grande amigo Júnior "Bierhoff": "Mengão é Mengão".

PS: ontem o Souza ficou 372 vezes impedido e saiu ainda no primeiro tempo, sob vaias de parte da torcida. Por que será?


terça-feira, 6 de maio de 2008

Gosto é como Orkut, cada um tem o seu

Muitos me questionam quanto ao uso constante do site de relacionamentos Orkut. Muita gente pensa que eu fico horas a fio bisbilhotando a vida alheia, abrindo perfis, olhando álbuns de outros, etc. Quando afirmo que não faço isso e que tal postura não me interessa nem um pouco, ninguém acredita. Afinal, o usuário é quem decide o uso que faz dessa ferramenta, que pode ser muito útil ou muito inútil para qualquer pessoa.

Se seu objetivo é vigiar a vida alheia e viver num eterno Big Brother (sem ter que esperar o do fim do ano da Rede Bobo), o Orkut é ideal. Nunca se viu tanta informação sobre a vida particular das pessoas tão facilmente disponíveis. Ainda há alguma privacidade, como a a capacidade de restringir conteúdos e decidir quem pode ver determinada informação (ou não) sobre este ou aquele perfil.

Mas se seu objetivo é debater em FORÚNS sobre assuntos do seu interesse (com pessoas de mesmo interesse), o Orkut é mais ideal ainda. Uso o Orkut como uma ferramenta que me possibilita conversar sobre as coisas que gosto e tirar dúvidas com quem entende dos assuntos que me dizem respeito. O intercâmbio de experiências, informações (estas sim, úteis) e conhecimento não tem precedentes. Fiz vários amigos na área da aviação e dos quadrinhos, por exemplo, através do orkut. Isso não tem preço, e me possibilitou uma melhoria na qualidade de vida. Esse sim, é o verdadeiro trunfo do Orkut.

Mas, apesar disso, ainda há os que ignoram os fóruns de discussão e a verdadeira finalidade do Orkut para inteirar-se da vivência do outro. Há também os criminosos, como os pedófilos e racistas (eu mesmo já ajudei a denunciá-los algumas vezes utilizando os recursos oferecidos pelo site). Cabe a cada um fazer o uso que quiser do Orkut. O quê? você acha que o orkut é modinha, coisa de adolescente e tal? simples, veja o site como eu vejo: um bom e proveitoso FÓRUM de discussões. O mundo seria bem melhor se cada um cuidasse somente da própria vida, e essa lição o Orkut ilustra de forma surreal.


sábado, 3 de maio de 2008

Só no ensaio

Souza avisa que tem nova comemoração

(globo.com, sábado, 03/12/08)



Pois é. Só falta ele ensiná-la pra quem, de fato, tem chance de comemorar gols: Obina e Diego Tardelli (o eterno reserva).


Ah, nesse domingo eu sou fogão desde criança. Não é que eu não goste do Flamengo, é que estou torcendo pelo Cuca. Chega de bater na trave!


ATUALIZAÇÃO
: Aconteceu exatamente como eu disse: OBINA (the illuminated) e Diego Tardelli decidiram a partida e deram ao Flamengo o segundo título em um único campeonato (só no carioca isso é possível). É por essas coisas que eu mantenho a minha tese: Souza é o pior atacante do futebol brasileiro.

E o goleiro Bruno levou o pior frango da história do Maracanã.