E finalmente acabou uma das coisas mais irritantes, maçantes e chatas da vida: não, eu não estou falando do Big Brother. Trata-se da greve dos motoristas de ônibus coletivos, que todo ano torra a paciência da já impaciente população de Teresina.
Aliás, os poucos coletivos que foram para as ruas no período de greve nunca foram tão coletivos - afinal todos circulavam tão lotados que uma filial da torcida organizada do Flamengo chegou a ser fundada em um dos raros veículos em movimento. Nesses dias, em algumas ocasiões fui obrigado a gastar uma grana com moto-táxis (muitas vezes, com preços na estratosfera).
A anarquia instalou-se, e vários ônibus foram depredados, atingidos por tiros, pedras, tijolos, barras de ferro, bombas caseiras e CDs do Roberto Justus. Procurados pela reportagem do Blog do Dowglas, nenhum dos ônibus quis se manifestar sobre as agressões.
Hoje, depois dos manda-chuvas ameaçarem jogar todo mundo no xadrez após uma ordem da Justiça, os coletivos voltaram a circular.
Mas ano que vem tem mais.