Às vezes fico imaginando o que aconteceria se eu fosse um desses seres que a mídia chama de “celebridade”. Sou um cara tímido, sossegado, pacato, sem graça e inerte, além de tosco, mas ainda assim imagino. E olha que eu não uso nenhuma substância entorpecente.
Penso que um dos lados terríveis de ser celebridade seja aquela hora de responder aquelas chatas entrevistas “ping-pong” de colunistas sociais idiotas. Eu queria ser famoso só pra avacalhar numa ocasião dessa. Façamos o seguinte: vamos fingir que eu sou uma celebridade e um colunista social decide me entrevistar usando o tal do ping-pong. Vou compartilhar com vocês o modo infame como eu me comportaria diante de uma situação igualmente infame como essa.
Que comece a entrevista.
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Nome: Dowglas Lima Barbosa Sousa.
Idade: 23.
Signo: Eu não sei o meu signo. Ás vezes sigo o calendário chinês, outras vezes o Kryptoniano.
Uma cor: ando tão apressado que vejo tudo branco.
Profissão: Para-quedista. Sim, isso mesmo. É que muita gente costuma dizer que eu caí de para-quedas na universidade, por não ter estudado muito pra passar no Vestibular.
Comida preferida: Aquela que está no prato dos outros. Roubar aquele pedacinho de frango dá uma adrenalina...
Bebida preferida: fico dividido entre duas: água mineral com gás e coca-cola sem gás.
Perfume: Não lembro o nome.
Música: Iarnuou, daquela mulher do Big Brother. Eu piro ouvindo ela no MP3.
Livro: Kama sutra para daltônicos, albinos, disléxicos, gagos & paquistaneses. É show de bola.
O que você curte na TV: Aquele negócio de botar palha de aço na antena pra melhorar a imagem. Genial.
Um filme: qualquer um que tenha sangue, violência, belas mulheres, lutas, tiros, perseguições, máfia, palhaços, chacretes, astronautas, Didi mocó (sonrisal, colesterol, não lembro o resto), fazendeiros, Teletubbies, líderes de torcida, Lázaro Ramos (e, por extensão, Wagner Moura) e atendentes de telemarketing. Mas pode ser o filme do Pelé mesmo.
Lugar especial: a ilha de Lost.
Melhor amigo: O controle remoto da TV.
O que amo em alguém: depende de quem seja esse alguém. Que pergunta mais vaga!
O que eu detesto em alguém: outra pergunta idiota.
Situação difícil: esta entrevista.
Frase que me define: “Só uma vez me enganei na vida: quando pensei que estava enganado”
*****************************************Eu não escrevo absolutamente nada que preste.
(Aliás, escrevo sim. Confiram
AQUI a minha matéria sobre fotografia de aviação lá no site do Grupo VMP.)