terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Minha vez no "meme dos segredos"


De acordo com meu amigo Daniel, a idéia deste post é cumprir o “meme” de contar segredos, não é? pois vamos lá.

- Fui muito fã dos Mamonas Assassinas – e ainda sou. Lá pelos meus 11 anos, eu estava com minha mãe e com meus irmãos numa festa de aniversário da filha de um colega de trabalho do meu pai. De repente, começa a rolar a música “vira vira”, dos Mamonas. Não me contive e fui dançar perto do aparelho de som, com aquelas coreografias portuguesas típicas mesmo, em uma das cenas mais ridículas já vistas pela civilização ocidental.

- Aos 14 anos, fui assistir ao jogo Flamengo x Gama, em Brasília, no estádio Mané Garrincha. A partida, válida pela copa João Havelange (sim, o campeonato brasileiro havia mudado de nome naquele ano) começaria às 16 horas daquele domingo ensolarado, porém eu cheguei ao estádio pouco depois das 13 horas. O estádio, como em todo jogo do Flamengo, estava cheio até a tampa de flamenguistas. Eu, um São Paulino, acompanhei meu tio e fui pra geral do Flamengo. Acabei contagiado por aquela torcida dos infernos e a cada gol do rubro-negro (foi 4 a 2 pro Flamengo) eu gritava como se fosse um torcedor do time! Quando Petkovic fez um golaço de falta eu gritei tanto que parecia ser final de copa do mundo. Hoje em dia esse episódio me envergonha e me faz ter vontade de tomar ácido sulfúrico.

- Ainda em Brasília, no meio de uma aula de Física, meu nariz começou a sangrar em plena sala de aula. Sangrou tanto que tive de ser levado à diretoria da escola, com a camisa do uniforme tão ensangüentada que eu parecia ter sido atropelado. Não preciso dizer que fiquei morrendo de vergonha.

- No colégio Édison Lobão, certa vez o professor pediu a encenação de uma pequena peça teatral na sala de aula, de forma improvisada. Eu tinha 17 anos. A peça era sobre algo como lendas do mar. Havia alguns papéis a serem divididos entre os colegas – entre eles o de “Iemanjá, a rainha das águas”. No meu grupo só havia homens (éramos a turma do fundão). Fizemos um sorteio pra definir quem seria o desafortunado a interpretar iemanjá e, quando o professor puxou o papelzinho e aparece o nome DOWGLAS, meu destino estava selado. Em um capricho do capeta, eu teria de interpretar Iemanjá!!! Joguei uma toalha na cabeça pra cobrir meu rosto envergonhado e mandei ver, em uma atuação que ficou mais pra bruxa do mar. Isso em meio às risadas de todos, é claro.

Na mesma época e na mesma escola, alguns colegas de classe me empurraram pra dentro de um banheiro feminino e me trancaram lá. Eu fiquei esmurrando a porta e implorando pra sair. Do lado de fora, risadas e mais risadas.Eu podia jurar que havia uma platéia do outro lado daquela porta. Quando meus algozes finalmente me libertaram, havia juntado gente na porta do banheiro, todos com o único propósito de caçoar de mim, claro. Bando de sádicos.

Esses aí são os que eu lembro agora. Se eu lembrar de mais coisa, não hesitarei em contar aqui – afinal esse é um blog de humor hihihi.


6 comentários:

Anónimo disse...

Nossa!
Quanto constrangimento!
fiquei com peninha;

mil bjuxx!!!

Anónimo disse...

Huehauehaueahueahu

eu também era fã dos mamonas. ainda hoje fico repetindo 'é jumentio' quando vejo alguma matéria por causa dos animais q foram retirados das estradas e podem virar comida no zoo...

meu nariz não sangrou na escola, mas uma vez inventei de brincar em um parquinho desativado da minha escola e uma barra de ferro caiu sobre mim, ralou tudo na minha cintura e ainda rasgou o uniforme de educação física. não derramei uma lágrima, não disse um ai. não sei pq...

odoiá, rainha do mar... kkkkk

Já me trancaram no 'quarto escuro' de um colégio evangélico q eu estudei. era a torre da igreja e as vezes juntavam uns morcegos no topo dela q se agitavam qd tinha muito movimento na parte de baixo. nunca tive tanto medo na minha vida.

se lembrar, conta mais... vai deixar de ser segredo, mas vai te aliviar... confessa tudo kkkkkkk

Gerusa disse...

Essa da Iemanjá foi a melhor de todas, dentro de uma escala de situações totalmente toscas.
Essa de ser contagiado pelo Flamengo foi terrivel! hahahahaha.
A sua existencia, definitivamente, nos diverte.
hahaha
Beijos!

Ben Rholdan disse...

Da série comentários nada a ver com o post:

CADE A MATÉRIA SOBRE O SHOW DO OSCAR FILHO EM TERESINA??

quem não foi perdeu!!

"desculpa qualquer coisa..."

Anónimo disse...

rarará! eu ainda ia ler esse post lá no Bloglines (só leio por lá).

porra, eu tmb devia ter dito essa do Mamona. tmb fui fã da banda - mas n conta pra ninguém não.

e eu suspeito que aos 14 anos tu era flamenguista, mas se constrangeu tanto vibrando com o gol do Pet, que jurou, "nunca mais vou me constranger comemorando gol", aí virou são-paulino :-p

Anónimo disse...

heauehauehauehau
isso é que eu chamo de ofensa inteligente