Eu não aguento mais ouvir a seguinte pergunta nos telejornais brasileiros: “a crise econômica vai atingir o Brasil?”. É a mesma coisa que perguntar , diante de uma seringa prestes a perfurar a bunda enrijecida pelo medo da espetada: “essa injeção vai doer?”.
CLARO que vai afetar o Brasil, ora bolas! aliás, já está afetando. Fontes seguras, diretamente do pólo norte, me informaram que, em vez de um saco de presentes, o papai Noel vai trazer um saco cheio de jujubas neste natal. Em vez de perus, as codornas serão o prato da vez nas ceias. Só não pode mudar é o preço do panettone, senão vira bagunça.
É bom que se diga que a palavra “crise” tem sido tão pronunciada na TV que é a primeira vez que ela ultrapassa as palavras “assalto”, “assassinato”, “Brasília”, “Rousseff”, “Flamengo”, “escândalo, ”satiagraha”, “chacina, “tiros”, ”créu”, entre outras.
A situação é preocupante, mas eu estou tranqüilo. Sabem por quê? Porque apesar de todos os descalabros que os mercados financeiros vêm atravessando, o Joelmir Beting, que comenta economia no Jornal da Band, ainda não alterou o tom de voz.
CLARO que vai afetar o Brasil, ora bolas! aliás, já está afetando. Fontes seguras, diretamente do pólo norte, me informaram que, em vez de um saco de presentes, o papai Noel vai trazer um saco cheio de jujubas neste natal. Em vez de perus, as codornas serão o prato da vez nas ceias. Só não pode mudar é o preço do panettone, senão vira bagunça.
É bom que se diga que a palavra “crise” tem sido tão pronunciada na TV que é a primeira vez que ela ultrapassa as palavras “assalto”, “assassinato”, “Brasília”, “Rousseff”, “Flamengo”, “escândalo, ”satiagraha”, “chacina, “tiros”, ”créu”, entre outras.
A situação é preocupante, mas eu estou tranqüilo. Sabem por quê? Porque apesar de todos os descalabros que os mercados financeiros vêm atravessando, o Joelmir Beting, que comenta economia no Jornal da Band, ainda não alterou o tom de voz.